Uma análise da relação entre arquitetura hostil e exclusão social
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Arquitetura hostil: um debate importante sobre essa forma de exclusão social
Enviada em: 10/10/2024
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Competência
Nota
Observações
Competência 1
200
Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos.
Competência 2
200
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Competência 3
160
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Competência 4
200
Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Competência 5
200
Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Nota final
960
Excelente trabalho! A redação está dentro dos padrões de excelência do ENEM, apresentando uma argumentação clara e bem fundamentada, além de uma linguagem adequada e rica em recursos. Parabéns pela conquista!
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Promulgada em 1988, a Carta Magna - isto é, a Constituição da República Federativa do Brasil - elenca uma série de direitos individuais e coletivos, entre os quais figuram o direito à moradia e à reunião pacífica em locais públicos. No entanto, embora os cidadãos brasileiros disponham, na teoria, de amparo legislativo, a dignidade humana não é totalmente garantida na prática, visto que ainda há formas de exclusão social no território nacional, sendo a arquitetura hostil um exemplo peculiar. Nesse contexto, além da negligência estatal, a ignorância da sociedade acerca da existência desse fenômeno constitui uma das causas que contribuem para a ocorrência dos problemas a ele relacionados. (Muito bem. Formulou a tese)
Sob esse prisma, cumpre apontar o descaso governamental quanto a elaborar soluções para essa problemática. Nesse sentido, Thomas Hobbes afirma que uma das funções do Estado é garantir o bem-estar social. Entretanto, o aparato estatal fracassa nessa tarefa, haja vista que é conivente com o emprego de elementos arquiteturais que visam impedir ou limitar a permanência de pessoas - especialmente as socialmente marginalizas - em locais como praças, ruas, viadutos e outros espaços públicos. E, ao negligenciar os efeitos desse processo sobre as vidas desses indivíduos, o Estado deixa evidente seu desinteresse quanto a resolver a questão, fazendo com que os grupos marginalizados tendam a permanecer desprovidos de apoio institucional e à mercê de circunstâncias inóspitas decorrentes da arquitetura hostil.
(Boa estratégia coesiva) Ademais, em consonância com a tese exordial, ressalta-se o papel da ausência de conhecimento da população sobre os elementos da arquitetura de caráter excludente. Sob tal perspectiva, a pensadora Djamila Ribeiro propõe ser necessário que os problemas sociais saiam da invisibilidade a fim de obter soluções. Essa visão denuncia a maneira como a sociedade em geral encara o problema da arquitetura hostil: desconhecendo-o totalmente ou simplesmente o ignorando. Dessa forma, sem tomar conhecimento dos fatos concretos e de suas repercussões sobre as pessoas afetadas pelo problema mencionado, os demais segmentos sociais não encontram subsídios para debater a questão e propor medidas para alterar esse cenário de exclusão que acomete os grupos marginalizados - tais como as populações em situação de rua, por exemplo.
(Boa estratégia coesiva) Diante dessa discussão, é imprescindível, portanto, que sejam providenciadas medidas visando resolver ou mitigar os problemas abordados. Nesses termos, cabe aos governos - nos âmbitos municipal e estadual - formular e implementar políticas públicas que viabilizem o acolhimento e a proteção das vítimas da arquitetura hostil. Isso será concretizado por meio da criação de espaços como dormitórios e abrigos públicos. Simultaneamente, é fundamental que a mídia - incluindo a televisão e demais veículos, tais como o rádio e a internet - promova amplos debates acerca do tema junto à sociedade, de forma a conscientizar as pessoas no que concerne à existência de elementos de arquitetura excludente e seus efeitos hostis às populações marginalizadas, com vistas a fomentar a busca por soluções factíveis. Com isso, a dignidade das pessoas afetadas será preservada, e os seus direitos constitucionais básicos serão devidamente assegurados. (Proposta completa)
Dados correção tradicional
Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Mantenha os aspectos positivos. Bom estudo!
Competência
Nota
Motivo
Domínio da modalidade escrita formal
160
Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de
conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em
prosa
200
Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de
um ponto de vista
160
Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção
da argumentação
200
Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos
200
Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.