Trote Universitário

Os ritos de passagem são manifestações culturais que marcam uma transição na vida de um ser humano, como, por exemplo, a de criança para adolescente. Eram recorrentes em várias sociedades antigas e ainda ocorrem atualmente, a exemplo do trote universitário, uma prática muito comum em várias instituições de ensino superior brasileiras. Infelizmente, as agressões e constrangimentos são muito presentes durante esse encontro de calouros e veteranos, e até são erroneamente consideradas como ''tradição''. Todavia, é perfeitamente possível que os trotes sejam uma lembrança feliz para os calouros, pois por meio dele integram-se os estudantes mais velhos aos mais novos, além de atrair novos estudantes para a instituição. (Melhore a contextualização e formule a tese)

Começar algo novo, em uma cidade diferente, com pessoas desconhecidas pode ser muito amedrontador para uma pessoa, pois ela não é moldada imediatamente pelo contexto que a cerca . Pela perspectiva do sociólogo Emile Durkheim, o indivíduo é moldado pelas instituições, tal como a família e a escola, desde o seu nascimento, e, nesse sentido, é muito importante que a instituição universidade, também moldadora de indivíduos, promova para os novatos advindos de várias culturas e lugares diferentes, uma integração e ambientação eficaz, e é certo que não há ninguém melhor para isso do que os veteranos, que já vivenciaram o que eles estão passando e passarão ainda. Além de gerar sentimento de pertencimento ao grupo, é preciso também criar redes de apoio ao estudante novato para que consiga lidar com as dificuldades e não abandone o curso, o que ocorre, principalmente, nos primeiros semestres. (Delimite e explore de modo mais produtivo)

(Melhore a estratégia coesiva) Como uma escola não existe sem os alunos, a universidade não existem sem os seus. O trote é, muitas vezes, o primeiro contato com a universidade e seus participantes, e é importante causar uma boa impressão inicial. Logo, uma boa recepção deve ser preparada pela instituição para fomentar o desejo de futuros universitários de ingressar nela, a partir da boa experiência de seus estudantes com o trote e a ambientação. Ainda terá que se preocupar, (Sem vírgula) devido às atuais discussões sobre saúde psicológica, em atrair os jovens que estão bem menos tolerantes a abusos e cada vez mais à procura de ambientes de trabalho e/ou estudo que valorizem a saúde mental. Logo, é necessário mudar as regras e se adaptar às mudanças.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, para que o trote universitário seja uma boa lembrança e promova a integração, é preciso que toda a comunidade universitária esteja mobilizada e consciente do que é e o que não é uma prática abusiva, o que será realizado por meio de cartazes explicativos (Feitos pelos próprios estudantes) expostos antes durante o evento. Participantes do grêmio estudantil devem ficar responsáveis por selecionar as brincadeiras que poderão ser realizadas, repassá-las para a diretoria, a fim de serem aprovadas ou reprovadas, e fiscalizá-las, as quais serão feitas por grupos de estudantes, cada um deles com nome registrado e conhecido pela diretoria, e por fim, todos devem ser orientados a reportar aos funcionários de segurança, em atuação nos momentos de trote, se algo estiver fora das regras. Dessa maneira, é possível um trote seguro e memorável para todos os envolvidos em qualquer e toda universidade. (Proposta completa)