Tema: A legalização da maconha
Drogas viciam e matam, por isso, o Brasil não pode legalizar a comercialização da maconha. Além do mais, este será um pressuposto para legalização de outras substancias alucinógenas mais potente, sendo errado o argumento que compara nações desenvolvidas as subdesenvolvidas.
Viver em uma sociedade democrática possibilita uma grande variedade de idéias e opiniões, fato expressamente garantido na Constituição Federal (CF) de 1988. Contudo, existem idéias e opiniões que podem ser nociva para o todo social. Recentemente, a chamada “Macha pela Maconha” foi proibida em alguns Estados brasileiros. Apesar de ser uma manifestação pacífica 1 o entendimento jurídico fora que o evento era ilegal, pois poderia incentiva o uso de drogas, algo condenável pela maioria da população.
Embora seja correta a afirmativa de que os usuários de drogas devem ser tratados como doentes e não como criminosos, percebe-se um erro quando esse argumento é associado à tese que tenta a liberação do uso de substancias entorpecente no contexto brasileiro, como defendido no filme “Quebrando o tabu”, porque diferentemente da realidade de um país como a Holanda, onde as drogas são permitidas, no Brasil isso poderia causar um desastre, pois a população brasileira é bem maior que a holandesa. Além disso, a educação e a saúde do país sul americano é bastante inferior comparado ao do europeu, fato que poderia ampliar o número de dependentes e, por conseguinte, dificultaria o seu tratamento que já é precário.
Dessa maneira, nota-se que o único tabu imperante no Brasil é aquele atribuído a falta de igualdade entre o seu povo. Por isso, a legalização da comercialização das drogas no território nacional é inviável, porque a parcela populacional mais atingida seria a sem acesso a educação de qualidade e, consequentemente, com carência de assistência médica. Fato que já pode ser comprovada pelos milhares de usuários que vivem nas ruas do país nas famosas “Cracolândias”. Assim, percebe-se que seria um erro permitir a comercialização da maconha e outras drogas no contexto atual brasileiro.
Correção tradicional
| Critério | Observações | Nota |
|---|---|---|
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
| Nota final | 7.5 |
Legenda de competências
| Competência | Descrição |
|---|---|
| 1 | Domínio da modalidade escrita formal |
| 2 | Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa |
| 3 | Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista |
| 4 | Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação |
| 5 | Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos |