09112004
Tema: Desafios para para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil
A Constituição federal de 1988 prevê (Vírgula) em seu artigo 6º (Vírgula) o direito à segurança, saúde, moradia e educação como inerente a todo cidadão do Brasil. No entanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa as dificuldades em se valorizar as comunidades e povos tradicionais brasileiros. Diante disso, é fundamental analisar os aspectos relacionados a essa pauta, tais como a inoperância estatal e a insuficiência legislativa. (Muito bem. Formulou a tese)
Nessa perspectiva, é importante ressaltar a inércia estatal como um fator que contribui para a persistência do problema. Sob essa ótica, cabe citar o filósofo contratualista John Locke, que afirma ser função do Estado garantir que seus cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis. Consoante a isso, a ação do governo, segundo Locke, é falha, uma vez que o Estado não estabelece meios de reconhecer e garantir os direitos desses povos. (Explore a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Além disso, é valido apontar a insuficiência legislativa como um aspecto impulsionador dessa problemática. Nesse contexto, a ausência de leis que promovam a preservação de áreas naturais ocupadas pelas comunidades tradicionais brasileiras provoca insegurança nesses povos, uma vez que não possuem o local onde vivem protegidos legalmente. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar. (A discussão precisa ser mais explorada)
(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a necessidade de enfrentar esses obstáculos. Diante disso, é imprescindível que o governo federal, por intermédio de projetos de leis, garanta os direitos necessários à a essa população, tais como a preservação de seus territórios, a fim de garantir que as comunidades tradicionais sejam reconhecidas e valorizadas. Assim, tornar-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta. (Proposta incompleta)
Correção tradicional
| Critério | Nota | Observações |
|---|---|---|
| Competência 1 | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
| Competência 2 | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
| Competência 3 | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
| Competência 4 | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
| Competência 5 | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
| Nota final | 800 | A redação está dentro do esperado para o ENEM, com pontos positivos a serem destacados. Há uma boa argumentação e coesão no texto, mas ainda é possível aprimorar a estruturação e a clareza das ideias. |
Legenda de competências
| Competência | Descrição |
|---|---|
| 1 | Domínio da modalidade escrita formal |
| 2 | Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa |
| 3 | Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista |
| 4 | Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação |
| 5 | Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos |