O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante os direitos básicos infantis e juvenis no Brasil. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberando com ênfase quando se observa os crescentes números de abuso sexual infantil no contexto atual brasileiro. Dessarte, o estupro de menores que causa, por consequência, sofrimento psicológico perene à vida da vítima merece análise crítica. (Melhore a contextualização do tema)
Primeiramente, uma criança não tem condições de consentir permissão ao sexo, tornando-o um ato inadmissível. O Código Penal classifica a exploração sexual infantil como crime hediondo, assim, inafiançável e sem diminuição da pena. Entretanto, esse crime advém de adultos da própria família ou de próximos dela, o que dificulta a identificação direta do criminoso (Melhore a construção dessa ideia). Além disso, o abusador coage, ameaça, explora e corrompe o menor, transformando a criança em um ser incapaz de denunciá-lo por medo de retaliações. De tal modo, o fato passa impune pela sociedade, e impede a aplicação da lei. (Explore a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Consequentemente, os resquícios psicológicos permanecem durante toda a vida da vítima. Segundo Jean-Jacques Rousseau, todos os homens possuem direitos para a garantia do seu bem-estar natural. Porém, o abuso sexual fere esse bem-estar, pois, por mais que haja "segurança" sobre seus direitos, o estado mental, posterior à violência sofrida na infância, (Sem vírgula) traz marcas que interferem nas relações interpessoais. Dessa maneira, a convivência social é afetada, assim como o proposto por Rousseau. (Explore a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas são necessárias para combater esse problema. A Secretaria da Educação - órgão responsável pela gestão educacional -, por meio das escolas, deve realizar programas de promoção à educação sexual infanto-juvenil, e criar canais de denúncia nas próprias instituições de ensino, a fim de informar o público-alvo sobre seus direitos, sua segurança e sobre o crime de corrupção de menores. Desse modo, busca-se-á os direitos defendidos pelo ECA. (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção)
Dados correção tradicional
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |