Segundo o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), toda criança e adolescente têm direito à proteção social, que garanta oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. No entanto, percebe-se falhas na garantia desse direito, (Sem vírgula) quando se trata de abuso sexual, o que, além de um problema de fazer cumprir a lei, se se torna também um problema social e psicológico. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da negligência governamental e de traumas psicológicos. (Muito bem. Apresentou a tese)
Em primeiro plano, é preciso atentar para a negligência governamental presente na questão. O Código Penal brasileiro garante punição exemplar para quem cometer crime de exploração sexual. No entanto, conforme a palestra realizada na Universidade de São Paulo (USP), a maioria das vezes, “o abusador é próximo da vítima”. Assim sendo, quem observa os primeiros traços de abusos é a escola (Melhore a apresentação dessa discussão). No entanto, os profissionais da área escolar não possuem nenhum treinamento prévio para lidar com essa demanda, dificultando a resolução do problema.
(Boa estratégia coesiva) Outrossim, os traumas psicológicos podem acarretar sérios problemas sociais e de aprendizagem. Consoante a isso, o pai da psicanálise, Sigmund Freud, salientava que os traumas sexuais, (Sem vírgula) podem colaborar para formação de adultos abusadores no futuro. Isso justifica outra causa do problema: a falta de acompanhamento psicológico especializado nas escolas. (Explore a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Para isso ocorrer, entidades dos órgãos públicos necessitam estabelecer diretrizes mais objetivas, tais como, (Sem vírgula) qualificações de professores para identificar os primeiros sinais de abusos sexuais e denunciar ao conselho tutelar, desenvolver palestras com os pais nas escolas sobre o tema, alertando sobre o comportamento da criança e do adolescente, além de contratar psicólogos, para acompanhar e tratar o trauma sofrido o mais rápido possível, para que o adolescente ou a criança possa se desenvolver plenamente e (Vírgula) consequentemente, um adulto equilibrado. (Proposta de intervenção incompleta)
Dados correção tradicional
As discussões precisam ser exploradas com mais produtividade. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 760 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |