A Constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê, no artigo 6°, a proteção à infância como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa os desafios no combate ao abuso sexual infantil no Brasil, dificultando, desse modo, a universalização desse direito. Diante dessa perspectiva, entende-se que esse problema é estrutural e vem de ineficiência estatal em proteger a infância. (Muito bem. Formulou a tese)
Em primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater os abusos sexuais. Nesse sentido, as vítimas optam por não denunciarem os agressores por conhecerem a impunidade dos crimes no país, gerando diversos problemas para o combate a essa atrocidade (Melhore a apresentação dessa discussão). Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a proteção à infância e justiça, o que, infelizmente, é comum no país.
(Boa estratégia coesiva) Outrossim, é fundamental apontar a ausência da educação social e sexual como impulsionador desse problema. Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, quase 52% das crianças abusadas são menores de 5 anos. Diante de tal exposto, pode-se compreender que a educação é extremamente importante no entendimento do que é certo e errado (Essa discussão precisa ser mais explorada). Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso é necessário que a justiça seja feita corretamente e as vítimas precisam ser ouvidas e apoiadas. É preciso que o governo, por intermédio de palestras e campanhas, desenvolva formas de incluir a educação sexual para orientar as crianças e adolescentes, principalmente nas escolas. Logo, tendo o objetivo de combater aos abusos sexuais infantis, dessa forma, se consolidará uma sociedade mais justa e segura, onde o Estado desempenha o "contrato social", tal como afirma John Locke. (A proposta de intervenção está incompleta)
Dados correção tradicional
As discussões precisam ser exploradas com mais produtividade. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 760 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |