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A Constituição federal de 1988 dispõe que a proteção da criança e do adolescente é um dever do Estado, da sociedade e da família. Nesse parâmetro, o Estatuto da Criança e do adolescente de 1990 vem reforçar essa garantia ao instituir a formação de uma rede protetiva composta por profissionais da saúde, da educação e da assistência social nesse processo. No entanto, mesmo diante dessa rede, o número de abusos sexuais contra esse público tem aumentado fortemente (Vírgula) o que tem ascendido o sinal de alerta para seu combate. (Formule a tese)

Em primeiro lugar, é importante considerar que o enfrentamento dessa realidade implica no entendimento da sua causa. Desse modo, a sua análise perpassa o âmbito social, mais especificamente a estrutura familiar, delineando um paradoxo, já que este local ao mesmo tempo que se mostra acolhedor pode torna-se um ambiente propício para atuação de abusadores (Melhore a apresentação dessa discussão). Já economicamente, observa-se que a necessidade de trabalho vivenciada por muitas mulheres faz com que elas recorram a terceiros para cuidarem de seus filhos, o problema é que esta condição pode possibilitar o acesso de estranhos a essas crianças, deixando-as vulneráveis ao assédio de criminosos sexuais (Vírgula) que na maioria das vezes se passam por pessoas comuns para se aproximarem de suas vítimas. (Reestruture e explore com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, como aponta John Locke, as crianças são como uma tábula rasa, que vai sendo preenchida por experiências vividas, as quais são importantes para a sua constituição social, além de funcionar como eixos norteadores para a sua vida adulta. Entretanto, situações traumáticas, principalmente de abusos, podem marcar negativamente crianças e adolescentes causando repercussões na órbita social, como o isolamento, e na esfera psíquica com o surgimento de possíveis transtornos e a ocorrência de elevados níveis de ansiedade. Outro consequencia seria o comprometimento do aspecto afetivo desse indivíduo, especialmente em relação a sua vida sexual. (Explore a discussão com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Sendo assim, faz-se necessário ações que venham coibir esses abusos. Para tanto, as redes protetivas infanto-juvenis devem ser intensificadas e abrangidas para outros aparelhos sociais, como organizações não governamentais e associações de moradores visando aumentar o número de pessoas para atuarem como "sentinelas" locais para combater o abuso sexual no âmbito doméstico. Em paralelo, o Ministério da Saúde juntamente com as secretarias de saúde estaduais e municipais devem criar uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psiquiátricas e pediatras com o objetivo de oferecer às vítimas um atendimento diferenciado para auxiliá-las na superação de possíveis traumas ocasionados por essas situações de abusos. (A proposta está incompleta)