Promulgada pela ONU (Desenvolva a sigla) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante como dever da família, da sociedade e do Estado proteger crianças, adolescentes e jovens, de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Entretanto, a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja por questões sociais, culturais ou econômicas. Sabemos que a violência sexual contra menores é a forma de violência mais velada e complexa existente, portanto, a mais difícil de ser identificada. Nesse sentido, convém analisarmos quais os impactos dessa postura negligente na sociedade.
A priori (Não é considerado um operador argumentativo), é fulcral pontuar que o sexismo, a homofobia e outros preconceitos podem levar ao abuso sexual (Melhore a apresentação dessa discussão). A cultura do estupro existe e vem acompanhada de uma série de preceitos que violam os princípios da dignidade humana e dificultam o pleno desenvolvimento da cidadania. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado tem o dever de zelar pelo bem-estar do povo, porém, isso não acontece no Brasil. O país está entre um dos primeiros no ranking internacional com mais casos de exploração e abuso sexual infantil. Mais triste ainda é saber que as crianças muitas vezes são sujeitas a essa condição por quem teria a obrigação de protegê-las. Os agressores em sua maioria são homens adultos, que usam a relação sexual para satisfazerem desejos e/ou obterem vantagens, relacionada a fins comerciais ou não. Um quadro brutal traduzido em números: 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes (Apresente a fonte do dado apresentado). A maioria tem entre 7 e 14 anos. Ademais, é imperativo ressaltar que, ao contrário do que muitos ainda podem acreditar, a violência sexual ocorre em todos os ambientes e classes sociais. O abuso prejudica gravemente o desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes, produzindo problemas como estresse, depressão, baixa autoestima e maiores tendências suicidas. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente. (Delimite as discussões apresentadas)
(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Mediante o exposto, fica notório que o Estado, a família e a escola devem atuar de forma conjunta. No que se refere ao Estado, os órgãos de segurança pública devem agir com rigor e promover campanhas educativas. Já a família e a escola devem atuar ensinando as crianças a identificarem possíveis atos de violação a sua integridade física e, (Sem vírgula) como denunciar os casos ao Conselho Tutelar. Dessa forma, garantiríamos a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual. (A proposta de intervenção está incompleta)
Dados correção tradicional
As discussões precisam ser exploradas com mais produtividade. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 720 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |