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Tema: Insegurança alimentar no Brasil
A Constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê (Vírgula) em seu artigo 6°, o direito à alimentação como inerente a todo cidadão brasileiro. No entanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a insegurança allimentar no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa situação, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro. (Formule a tese com mais clareza)
Primeiramente, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para resolver o problema. Embora haja programas voltados para o estímulo ao combate à fome, como o Bolsa Família, a sua defasagem impede que eles atuem de maneira correta e cumpram com seu objetivo. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como à alimentação, o que infelizmente é evidente no país. (Explore a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (PENSSAN), o Brasil possui 9% de sua população em situação de fome. Nessa condição, tais cidadãos enfrentam problemas de saúde que afetam suas funções fisiológicas e cognitivas, e que podem levar à morte. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar. (Explore mais a discussão)
(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Estado — principal promotor da harmonia social — realize reformas em seus programas atuais de combate à fome, através de um aumento nas quantias direcionadas às famílias em situações de vulnerabilidade, a fim de acabar com a insegurança allimentar no Brasil. Assim, se consolidará uma sociedade mais justa, onde será possível se observar, na prática, o exercício dos direitos prescritos na Constituição de 1988. (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta)
Correção tradicional
| Critério | Nota | Observações |
|---|---|---|
| Competência 1 | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
| Competência 2 | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
| Competência 3 | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
| Competência 4 | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
| Competência 5 | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
| Nota final | 880 | Parabéns! A redação está muito bem estruturada e apresenta uma argumentação consistente e coerente. Há um bom domínio da norma culta da língua e o texto demonstra maturidade no tratamento do tema. |
Legenda de competências
| Competência | Descrição |
|---|---|
| 1 | Domínio da modalidade escrita formal |
| 2 | Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa |
| 3 | Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista |
| 4 | Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação |
| 5 | Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos |