Impossível se pensar a vida moderna sem os itens dependentes da mineração. Eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são exemplos de objetos que na sua fabricação são utilizados ferro, alumínio, cobre dentre outros. O problema são os rejeitos gerados na extração mineral que são em grande quantidade e tóxicos. As grandes empresas precisam minimizar os impactos e não deixarem acontecer casos de rompimento de barragens como de Mariana e Brumadinho (Vírgula) ambas em Minas Gerais.
Toda empresa precisa de autorização do Estado para exploração mineral. São necessários Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de Impacto no Meio Ambiente (RIMA). O problema brasileiro é legislação frágil se comparada a de outros países que proíbem, por exemplo, barragens consideradas de alto risco de rompimento (Explore mais essa discussão no texto). É o tipo mais barato e levou à morte centenas de pessoas e contaminou bacias hidrográficas importantes como a do Rio Doce e do Paraopeba (Vírgula) nos casos de Mariana e Brumadinho respectivamente.
Até os escritores mineiros Carlos Drumond (Itabira) e Guimarães Rosa (Cordisburgo) criticavam em suas obras os impactos negativos da exploração descontrolada. “Quantas toneladas exportamos de ferro? Quantas lágrimas disfarçamos sem berro? ” Lira Itabirana (Reformule essa ideia). Por mais que a Constituição preveja o crime ambiental, os responsáveis quase nunca chegam a pena de prisão. (Abordagem superficial. Articule mais as ideias apresentadas)
Destarte é preciso, portanto, mais rigor para emissão das licenças e fiscalização das atividades. O legislativo precisa propor leis que favoreçam a segurança mesmo que isso implique em redução dos lucros. Os órgãos de fiscalização ambiental precisam fazer vistorias em intervalos mais curtos e disponibilizar canais de denúncia anônima para que irregularidades (Vírgula) que possam estar sendo maculadas por gestores (Vírgula) sejam descobertas antes de desastres. Os minerais são necessários, as mortes não. (Reformule a proposta de intervenção)
Dados correção tradicional
As discussões apresentadas ao longo do texto precisam ser mais exploradas para evitar um desenvolvimento superficial. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 600 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |