Limites trabalhistas - Banco de redações

Na Inglaterra, o primeiro período da revolução industrial (1760-1860) mudou drásticamente o conceito de trabalho, onde a máquina se tornou mais importante do que a mão de obra. Os trabalhadores ficavam na empresa por até dezoito horas diárias, e com todas essas questões, naquele período, surgiram os sindicatos trabalhistas. Desde então, os trabalhadores reivindicam seus direitos a partir de greves. E foi assim, a partir de greves, que surgiu o dia primeiro de maio. E hoje, assuntos do trabalho, se mantêm ainda em constantes mudanças, como é visto em jornais e outros meios de comunicação, sobre a terceirização no âmbito trabalhista.

A terceirização sintetiza-se em transferir atividade de uma empresa para outra empresa,(o) que hoje, é permitido somente em atividades secundárias, sendo assim, a empresa principal, não pode contratar os serviços para funções fins – principais funções oferecidas pela mesma. O debate sobre o rumo que os direitos trabalhistas vêm tomando, divide várias opiniões sobre o assunto.

Desta forma, é importante destacar o papel do trabalhador em toda essa discussão, uma vez que são os direitos desse trabalhador que está estão em questão. As greves que ocorreram em 1886, que deram hoje resultaram na escolha da data de primeiro de maio – (como) dia do trabalho – (,) acontecem ainda hoje, como vimos em quinze de abril deste ano, no qual quando vários trabalhadores, estudantes e professores foram às ruas contra a lei da terceirização. Os trabalhadores querem assegurados os seus direitos trabalhistas, e continuar com a pessoalidade que existe entre funcionário e empresa.

Neste contexto, o Juiz do Trabalho (Grijalbo Coutinho) (,) junto com inúmeros civis que lutam por seus devidos direitos(,) é contra essa nova lei, e diz ainda que a terceirização não respeita limites constitucionais legais. A terceirização da forma que é hoje – oferecendo apenas serviços secundários-, já traz inúmeros casos judiciais, muitos deles, por “empresas fantasmas” que nem depositavam o FGTS dos funcionários.

Assim sendo, a nova lei da terceirização(,) que falta ainda ser aprovada pelo Senado e pela presidente, pode ser uma forma mais dinâmica no quesito empresarial, mas e os direitos trabalhistas que a CLT garante? Os trabalhadores e a população de forma geral, devem se conscientizar dos rumos que as relações trabalhistas no Brasil vão tomar, e juntos, lutar em prol dos seus direitos que são assegurados pela CLT desde primeiro de maio de 1943.