Muito além de um marcapasso. - Banco de redações

Quando a Vossa (Sua) Santidade (o) Papa Bento XVI renunciou (a) seu cargo, no ultimo (início do) mês de fevereiro, deixou o mundo, não apenas os católicos, em um impasse sobre o que pensar a respeito dos motivos que levaram a maior autoridade clériga a resignar-se de seus deveres.

É difícil levar em consideração que tais motivos sejam apenas os declarados pelo próprio, os quais enfatizam problemas de saúde física em torno do até então secreto marcapasso, quando a Igreja Católica vive seus últimos séculos mergulhada em desrespeito aos seus próprios princípios e dogmas.

O fato me faz pensar sobre o Papa Bento XVI e sua característica tenaz conservadora. Acredito que antes de qualquer problema físico, esse (este) teria dificuldades em estabelecer um estado de paz dentro de si mesmo diante das ultimas denuncias (últimas denúncias) contra sua (a) instituição (católica). (ponto final) a (A – início de frase com letra maiúscula) final, (uso de vírgula) saúde frágil nunca foi empecilho para os papas, que no sofrimento adquirem mais carisma frente aos fiéis.

A questão está em: como cobrar desses mesmos fieis (fiéis) a responsabilidade de manterem-se ligados e rígidos no cumprimento das doutrinas, quando a própria instituição desmoraliza-se? E são acontecimentos os quais (que) não afetam somente a religião, afetam toda a sociedade, em âmbito global. O maior dos problemas está na prática de pedofilia entre (por parte dos) padres, bispos. (ponto final) , membros da Igreja com menores, o (O – maiúsculo) fato não só denigre o catolicismo, mas também é um crime. Desrespeita não só as leis de Deus, mas ainda as leis estatais.

Enfim, tenho em mente que toda a questão vai além de um marcapasso. O conservacionismo (conservadorismo) iminente do Papa levou-o a tomar atitudes drásticas, (uso de vírgula) as quais lhe permitem manter-se rigorosamente correto para com seus princípios.