Carta aberta sobre os riscos que os padrões de beleza- impostos pela mídia- têm gerado aos adolescentes. - Banco de redações

Nas últimas décadas, ser fisicamente perfeito se tornou um dos principais objetivos da sociedade, na qual o aspecto físico parece ser o único sinônimo de felicidade, êxito e até de saúde. Querer ter uma boa forma física e cuidar da saúde não implica diretamente com algum tipo de transtorno alimentar, mas as chances de que este apareça são fortemente aumentadas.

Estudos chamam atenção que a extrema valorização da magreza e o preconceito com a gordura podem estar associados à ocorrência desses quadros, principalmente com a influencia de mídia, que veicula imagens de corpos perfeitos a toda hora.

Não é nada assustador ouvirmos adolescentes recusarem algum doce ou sanduíche dizendo estar de regime ou fazerem repetidos e cansativos exercícios para chegar ao corpo ideal. Esses comportamentos, porém, podem ser um sinal de alerta para um problema que atinge 1% da população feminina – principalmente adolescentes – e que pode levar a morte - cerca de 15 a 20% dos casos- , geralmente pro[por] ataque cardíaco, devido a [à] falta de potássio ou sódio.

Os transtornos alimentares fazem com que os pacientes desenvolvam uma relação doentia com a comida. No caso da anorexia[vírgula]  ficam dias sem comer e distorcem sua autoimagem de tal modo, que se sentem gordos mesmo estando extremamente[s] magra[os]. Isola-se da família, ficando cada vez mais triste, irritados e ansiosos.Dificilmente [vírgula] aceitam ajuda e não admitem o problema.

No entanto, os cuidados com o corpo não devem ocorrer de forma tão intensa. Temos que respeitar os limites do nosso corpo, sempre pensando na saúde e não na aparência física.Diminuir a pressão cultural e familiar com relação à valorização da forma física, corporal e beleza, pode reduzir a incidência desses quadros. É fundamental fornecer informações a respeito dos riscos dos regimes rigorosos para obter a beleza perfeita.

Bruna Apolinário.