Arquitetura hostil: um debate importante sobre essa forma de exclusão social
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Arquitetura hostil: um debate importante sobre essa forma de exclusão social
Enviada em: 22/10/2024
Status da correção:
Correção Tradicional
CORRIGIDA
Inteligência Artificial
CORRIGIDA
Iara - Correção por Inteligência Artificial
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decisão importante.
Competência
Nota
Observações
Competência 1
200
Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos.
Competência 2
200
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Competência 3
160
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Competência 4
200
Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Competência 5
200
Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Nota final
960
Excelente trabalho! A redação está dentro dos padrões de excelência do ENEM, apresentando uma argumentação clara e bem fundamentada, além de uma linguagem adequada e rica em recursos. Parabéns pela conquista!
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Em sua canção "Oração ao Tempo", Caetano Veloso reflete sobre as transformações contínuas que afetam o indivíduo e a sociedade. De maneira semelhante, a arquitetura urbana também passa por mudanças que nem sempre favorecem a inclusão. Um exemplo disso é a arquitetura hostil, prática que marginaliza certos grupos sociais, como pessoas em situação de rua e jovens skatistas, ao criar barreiras invisíveis. Embora alguns defendam essa estratégia como necessária para manter a ordem, ela acaba reforçando a desigualdade social. Nesse contexto, torna-se essencial discutir a falta de políticas inclusivas no planejamento urbano e a priorização do espaço para o consumo como fatores que impulsionam essa problemática. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)
Sob essa ótica, a ausência de políticas públicas voltadas para a inclusão social no planejamento urbano contribui diretamente para a perpetuação da arquitetura hostil. O geógrafo David Harvey afirma que o direito à cidade deve ser acessível a todos, e não apenas aos economicamente privilegiados. No entanto, práticas como a instalação de bancos com divisórias que impedem o descanso de pessoas em situação de rua e a colocação de obstáculos em áreas que poderiam ser usadas por jovens skatistas revelam a falta de atenção do poder público a grupos marginalizados. Essas ações, ao invés de promoverem uma convivência mais igualitária, contribuem para a segregação no espaço urbano. Dessa forma, fica evidente a necessidade de mudanças no planejamento urbano para tornar as cidades mais inclusivas.
(Boa estratégia coesiva) Além disso, a mercantilização do espaço urbano agrava essa exclusão. Sob uma lógica consumista, áreas públicas são frequentemente transformadas em espaços voltados ao comércio, enquanto os direitos dos cidadãos ao uso desses locais são negligenciados. Essa questão é discutida por Zygmunt Bauman, que critica a priorização de ambientes que atendem a consumidores em detrimento de espaços inclusivos. Assim, a arquitetura hostil reflete essa tendência ao projetar cidades que favorecem a circulação de consumidores, afastando aqueles que não contribuem diretamente para a economia, como jovens skatistas e pessoas em situação de vulnerabilidade. (Melhore a apresentação dessa discussão)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, infere-se que a arquitetura hostil precisa ser repensada para garantir uma cidade mais inclusiva. Para isso, o governo federal, como responsável pelo bem-estar social, deve implementar um programa nacional de requalificação urbana. Esse programa, por meio de parcerias com urbanistas e ONGs (Desenvolva a sigla), substituirá estruturas excludentes por elementos que promovam a convivência, como bancos inclusivos e áreas de lazer acessíveis. Além disso, campanhas de conscientização em mídias digitais e eventos comunitários devem ser lançadas com o intuito de educar a população sobre o direito ao espaço público e a importância da inclusão social. Essas ações visam transformar o cenário urbano, promovendo o direito à cidade para todos, especialmente os mais vulneráveis, e, assim, afastar as práticas de segregação que ainda persistem. Assim, como na reflexão de Caetano Veloso em "Oração ao Tempo", as transformações sociais e urbanas podem evoluir para cidades mais justas e acolhedoras para todos. (Proposta completa)
Dados correção tradicional
As discussões são pertinentes, no entanto precisam ser delimitadas e exploradas dentro do limite de 30 linhas. Mantenha os aspectos positivos.
Competência
Nota
Motivo
Domínio da modalidade escrita formal
200
Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de
conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em
prosa
200
Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de
um ponto de vista
160
Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção
da argumentação
200
Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos
200
Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.