Com o advento da era da informação e da popularização dos smartphones, as presentes gerações puderam vislumbrar-se com a praticidade dessas tecnologias. Diante dessa conjuntura, faz-se mister discorrer sobre como o vício em telas e a privação social são fatores determinantes para o aumento da ocorrência de transtornos de ansiedade em crianças.
Com efeito, convém analisar como o vício em telas desencadeia transtornos de ansiedade na infância. Nesse viés, o psicólogo Aric Sigman, autor de “Transtornos de Dependência de Tela: Um Novo Desafio para a Neurologia Infantil”, aponta as mudanças estruturais no cérebro ocasionadas por essa prática, o que compromete o desenvolvimento emocional nessa fase fundamental do ser humano. Posto isso, é perceptível a gravidade das consequências do uso excessivo desses aparelhos tecnológicos. Assim, é necessário alertar os pais e responsáveis sobre esses impactos, bem como estar atento aos padrões comportamentais.
(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a consequente privação social contribui significativamente para a incidência desse transtorno. Sob essa ótica, o psicólogo Jonathan Haidt, em sua obra “A Geração Ansiosa: Como a Infância Hiperconectada Está Causando uma Epidemia de Transtornos Mentais”, enfatiza que o tempo excessivo em frente às telas tem ocupado os momentos de socialização, essenciais para o desenvolvimento social e emocional das crianças (Explore mais essa discussão). Diante desse cenário, o governador da Flórida (estado norte-americano), Ron DeSantis, assinou uma lei restringindo o uso de redes sociais àqueles com menos de 14 anos. Com isso, percebe-se que as mudanças comportamentais na fase inicial da vida estão demandando medidas drásticas.
(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto, pode-se deduzir que a dependência de tela causa graves impactos no desenvolvimento das crianças, causando desequilíbrio emocional e consequentemente transtornos de ansiedade. Portanto, é imperativo que o Ministério da Educação e o da Saúde, mediante políticas públicas, fomentem a conscientização sobre os riscos, bem como forneçam apoio psicológico. Dessa forma, será possível a atenuação dessa chaga aos que são mais vulneráveis. (Proposta incompleta)
Comentários do corretor
As discussões são pertinentes ao tema. Mantenha os aspectos positivos.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 920 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |