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A prática persistente do bullying nas escolas do Brasil

Enviada em: 02/05/2024

Status:

Corrigida
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O filósofo Raimundo de Teixeira Mendes, em 1889, adaptou o lema "Ordem e Progresso" não só para a Bandeira Nacional Brasileira, mas também para a nação que, na atualidade, enfrenta inúmeros empecilhos para o seu desenvolvimento. Infelizmente, dentre eles, a prática persistente do bullying nas escolas brasileiras representa uma antítese à máxima do símbolo pátrio, uma vez que tal postura resulta na desordem e no retrocesso do desenvolvimento social. Isso ocorre devido à omissão do governo e à influência midiática.

Em uma primeira análise, é preciso atentar para o descaso estatal em relação aos desafios do bullying nas escolas. Segundo John Locke, “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”. No entanto, a inércia governamental direcionada à tais pessoas não cumpre com o previsto na Carta Magna, visto que a falta de investimento em políticas públicas causa dificuldades no combate às condutas intimidação sistemática nas escolas. Em decorrência dessa negligência estatal, regulamentações como, (Sem vírgula) a Lei nº 13.185/2015, a qual estabelece um programa de combate ao bullying, acabam se atendo ao plano teórico. Isso contribue para que atos repetitivos de violência física, verbal, ou psicológica, sejam facilmente executados por alunos mal intencionadas contra outros colegas. Consequentemente, as vitímas do bullying tendem a se tornar um grupo mais suscetível a sofre por traumas, transtornos de pânico, depressão e pensamentos suicidas. 

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a influência dos meios digitais é um fator agravante no que tange ao problema. Para Chimamanda Adichie, mudar o “status quo” - o estado atual das coisas - é sempre penoso. Essa conjuntura pode ser observada no papel que as redes midiáticas possuem na propagação de formas de prevenção do bullying no âmbito escolar, uma vez que ela auxilia no fortalecimento de uma mentalidade social que normaliza as práticas de humilhação, provocação, agressão ou perseguição nas escolas, como se fossem apenas brincadeiras entres alunos. Isso ocasionou o silenciamento de diversos estudantes que foram vítimas de violências físicas e psicológicas. Diante do exposto, os escolares perdem a voz na busca por respeito e dignidade, ao ser propagada a ideia de que o bullying é uma prática tolerável.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, é necessário que esta situação seja dissolvida. Para isso, o governo, órgão responsável por garantir a condição e existência de todos, deve prover apoio psicológico e financeiro às vítimas do bullying, por meio de investimentos e pelo exercício das leis, a fim de sanar a vulnerabilidade existente no cotidiano dos estudantes. Paralelamente, os meios de comunicação precisam propagar medidas de prevenção e combate a lógica de normalização das práticas de bullying. Assim, será possível a consolidação de uma sociedade mais desenvolvida, como propõe Raimundo de Teixeira. (Proposta completa)

Comentários do corretor


Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita. 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 160 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 160 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 160 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 200 Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     880


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200


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Aviso de responsabilidade: Este serviço utiliza inteligência artificial fornecida pela OpenAI e está em fase de testes. Embora a avaliação possa ser útil, há a possibilidade de imprecisões e erros, portanto, não podemos garantir total precisão na avaliação fornecidas. Por favor, use as informações fornecidas com critério e sempre verifique com fontes adicionais antes de tomar qualquer decisão importante.
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Competência Nota Observações
Competência 1 80 Demonstra domínio insuficiente da modalidade escrita formal da língua portuguesa, com muitos desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita.
Competência 2 120 Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Competência 3 120 Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista.
Competência 4 80 Articula as partes do texto, de forma insuficiente, com muitas inadequações, e apresenta repertório limitado de recursos coesivos.
Competência 5 120 Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Nota final 520 A redação apresenta alguns pontos positivos, mas ainda há espaço para melhorias. É importante aprimorar a organização e a clareza das ideias, bem como enriquecer a argumentação com exemplos e referências.
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