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O seriado "Self Made", da Netflix, narra a vida de Madam C. J. Walker: uma afroamericana que criou sua própria empresa de cosméticos e, enfrentando o preconceito de sua época, tornou-se a primeira mulher milionária dos Estados Unidos. O programa, baseado em fatos, demonstra, conjuntamente, a capacidade transformativa do empreendedorismo e os diversos obstáculos que uma mulher enfrenta para inserir-se efetivamente na área. Assim, percebendo a relevância da iniciativa feminina no âmbito empresarial, é válido discutir as oportunidades e os desafios que a circunda na atualidade. (Formule a tese com mais clareza)

Primordialmente, nota-se o quão vantajosa é, para toda a sociedade, a inovação desenvolvida por empreendedoras. Analisando a história, vê-se como diversos ramos de trabalho foram, descaradamente, dominados pelo sexo masculino. Entretando, é indiscutível que, quando incentivadas, as mulheres fizeram feitos admiráveis, como Hedy Lammar que, no século XX, inventou a comunicação sem fio. Assim, percebe-se como incluir esse grupo em todos os setores, especialmente no mundo dos negócios, é imprescindível. Isso, pois, significa a abertura do mercado para novas perspectivas e ideias. Além disso, mulheres à frente de empresas representam uma quebra de paradigmas, visto que essa é uma área tradicional e majoritariamente masculinizada. Dessa forma, oportunizar inovações femininas é fulcral. (Melhore a apresentação da discussão)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Ademais, as empresárias, lastimosamente, enfrentam muitas dificuldades no desempenho de suas carreiras. À exemplo disso, existe uma grande pressão social que coloca, nas mulheres, a responsabilidade de dedicarem-se sozinhas aos afazeres domésticos e aos cuidados com os filhos, se os tiverem. De acordo com o jornal CNN, as mulheres gastam quase o dobro de horas semanais com essas tarefas do que homens. Isso, sem dúvidas, traz grandes prejuízos para aquelas que querem empreender, pois têm que enfrentar uma dupla jornada de trabalho e, por consequência, detêm de menos tempo para gerir seu(s) negócio(s). (Melhore a apresentação dessa discussão) Além disso, assim como afirma a pensadora Simone de Beauvoir em sua obra "O Segundo Sexo", existem papéis pré-definidos para o sexo feminino, e o de empreender não é um deles. Dessa forma, as empresárias são constantemente desincentivadas em seu ofício, concernindo às mulheres trabalharem somente em áreas "mais femininas".

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto, é preciso intervir para combater os desafios sobreditos e criar novas oportunidades para empreendedoras. Para tal, cabe às organizações privadas de apoio a empreendedores, como o Sebrae, incentivar a atuação feminina no ramo por meio de facilitações no acesso ao crédito. Além disso, é dever do Ministério da Mulher, junto com o da Educação, levar empreendedoras para realizarem palestras em escolas e universidades com o intuito de influenciar jovens e conscientizar, homens e mulheres, de que empreender também é uma atitude feminina. Desse modo, inquestionavelmente, mais mulheres seguirão o exemplo de Madam Walker e o empreendedorismo será uma área mais inclusiva. (Proposta incompleta)