[Sem título] - Banco de redações

Estamos no século XXI e o corpo feminino ainda é visto como mera mercadoria no Brasil e nos demais lugares do mundo, por muitos homens. Pode parecer exagero, mas não é. O resultado dessa verdadeira patrulha acerca do corpo feminino ideal é o aumento de casos de transtorno alimentar, ansiedade e depressão dentre  entre as mulheres.

Também, não é para menos. Vide a recente situação escancarada para milhões de telespectadores do BBB24, na qual um grupo de homens se sentiu à vontade para "avaliar" o corpo feminino, com afirmações do tipo: "Já foi melhor." Ou seja, segundo eles, a participante em questão já não está dentro do padrão que uma mulher "deve" se encaixar, visto que "está gorda e velha", o que nos revela a pressão social para que a mulher tenha uma aparência sempre jovem e corpo preferencialmente malhado, assim, poderia ser mais atrativa aos homens. (Melhore a apresentação dessa discussão)

(Melhore a estratégia coesiva) O conceito de servir às vontades masculinas tem relação direta com a história da humanidade. Os homens, acostumados a ser os detentores de decisões (políticas, econômicas, familiares, religiosas, etc.) também tinham em suas mãos a vida de suas filhas --- o "dote", em casamentos, por exemplo ---, irmãs, esposas... (Essa pontuação não deve ser utilizada nesse tipo textual) Daí a importância do casamento para as mulheres: aquela que não fosse suficientemente atraente fisicamente, teria menos chances de se casar bem. Isso alimentou a rivalidade feminina, o patriarcado (homens no poder) e o machismo, que impregnam, inclusive, a mentalidade de muitas mulheres, que, além de se cobrarem para estar "sempre belas", cobram isso de outras, como em episódios reais e atuais de não aceitação de cabelos grisalhos e celulites envolvendo duas atrizes brasileiras. (Delimite e explore de modo mais produtivo)

(Boa estratégia coesiva) Em suma, viver em constante preocupação com o peso leva, com frequência, a transtornos alimentares; não caber no padrão que a sociedade estabelece, (Sem vírgula) pode gerar doenças psíquicas (ansiedade, depressão, etc.). O debate nas redes sociais e mídia, (Sem vírgula) torna-se, portanto, crucial para quebrar regras de beleza pré-estabelecidas. Corpo propenso a doenças não é necessariamente um corpo gordo, assim como a mulher é muito mais que sua própria aparência. Dar mais visibilidade a diferentes tipos de beleza, abordar esse tema em veículos de informação confiáveis (televisão, jornais, entre outros), ter mais mulheres em cargos de liderança e cobrar por mais pluralidade são atitudes que ajudariam a normalizar o que já deveria ser normal. (Não apresentou a proposta propriamente dita)