Consoante a Constituição brasileira, instaurada em 1988, todos os cidadãos possuem acesso aos direitos humanos e ao livre exercício da vida civil. No entanto, percebe-se que o sucesso da invisibilidade concernente ao trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil impossibilita a efetivação deste estatuto, permanecido pela inversão dos valores culturais e do preconceito estrutural. Por isso, urge analisar eficazmente esta problemática.
Preliminarmente, é crucial discursar a temática atrelada ao trabalho de cuidado realizado pela mulher no território brasileiro. Esta atividade – que inclui cuidado de pessoas com deficiência, crianças, idosos etc. – é essencialmente importante, visto que contribui significativamente para o setor social e econômico do país. Entretanto, observa-se que tal contribuição não é efetivamente reconhecida. À luz disso, mulheres e meninas assumem uma parte desproporcional do trabalho não pago. Não obstante, segundo dados levantados do IBGE (Desenvolva a sigla), a população feminina representa quase o dobro da média de horas dedicadas aos afazeres domésticos em ralação aos homens. Certamente, esta adversidade configura um empecilho para o cumprimento do ODS N⁰15 proposto pela ONU (Desenvolva a sigla), porquanto é nítido o tratamento desigual relacionado às mulheres decorrente do preconceito, as quais são consideradas minorias e privadas de seus direitos. (Reestruture a discussão apresentada)
(Melhore a estratégia coesiva) De acordo com a obra “A Imaginação Sociológica”, do sociólogo norte-americano Charles W. Mills, é possível compreender que a eventualidade dos problemas sociais não derivam de “fenômenos naturais”, mas refletem questões muito mais amplas. Ou seja, embora historicamente tenham conquistado direitos e espaço social, os serviços desempenhados pelas mulheres ainda são desvalorizados. Por sua vez, esta é uma realidade cotidiana, impulsionada pelo alteração dos valores e manifestada por traços discriminatórios em virtude da cor, etnia, gênero ou sexualidade. Nesse sentido, destaca-se a imposição de pensamentos machistas, e o aumento da intolerância e violência contra as mulheres. Por conseguinte, pode-se afirmar que tal problemática favorece a permanência da desigualdade de gênero e que, por isso, é fundamental o posicionamento da sociedade na contemplação deste fato. (Delimite a discussão apresentada)
(Boa estratégia coesiva) Em suma, compreende-se que a invisibilidade imposta ao trabalho de cuidado realizado pela mulher é histórica e recorrentemente presente na esfera brasileira. Portanto, é imprescindível a atuação das empresas na abertura de processos seletivos em propiciar oportunidades igualitárias de emprego e remuneração. Ademais, é mister que os órgãos governamentais realizem campanhas de conscientização sobre o preconceito e preservação dos princípios culturais. Outrossim, cabe ao Poder Público – inclusive o Legislativo – em promulgar leis severas contra a discriminação. Eis os caminhos para o combate à invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher e a concretização dos direitos humanos estipulados pela Constituição. (Proposta incompleta)
Comentários do corretor
Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |
Iara - Correção por Inteligência Artificial
Competência | Nota | Observações |
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Competência 1 | 80 | Demonstra domínio insuficiente da modalidade escrita formal da língua portuguesa, com muitos desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita. |
Competência 2 | 120 | Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Competência 3 | 80 | Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista. |
Competência 4 | 80 | Articula as partes do texto, de forma insuficiente, com muitas inadequações, e apresenta repertório limitado de recursos coesivos. |
Competência 5 | 120 | Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
Nota final | 480 | A redação apresenta alguns pontos positivos, mas ainda há espaço para melhorias. É importante aprimorar a organização e a clareza das ideias, bem como enriquecer a argumentação com exemplos e referências. |