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Insegurança alimentar no Brasil

Enviada em: 10/11/2021

Status:

Corrigida
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A Constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê (Vírgula) em seu artigo 6°, o direito à alimentação como inerente a todo cidadão brasileiro. No entanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a insegurança allimentar no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa situação, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro. (Formule a tese com mais clareza) 

Primeiramente, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para resolver o problema. Embora haja programas voltados para o estímulo ao combate à fome, como o Bolsa Família, a sua defasagem impede que eles atuem de maneira correta e cumpram com seu objetivo. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como à alimentação, o que infelizmente é evidente no país. (Explore a discussão com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (PENSSAN), o Brasil possui 9% de sua população em situação de fome. Nessa condição, tais cidadãos enfrentam problemas de saúde que afetam suas funções fisiológicas e cognitivas, e que podem levar à morte. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar. (Explore mais a discussão)

(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Estado — principal promotor da harmonia social — realize reformas em seus programas atuais de combate à fome, através de um aumento nas quantias direcionadas às famílias em situações de vulnerabilidade, a fim de acabar com a insegurança allimentar no Brasil. Assim, se consolidará uma sociedade mais justa, onde será possível se observar, na prática, o exercício dos direitos prescritos na Constituição de 1988. (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta) 

Comentários do corretor


As discussões precisam ser exploradas com mais produtividade. Não deixe de exercitar a sua escrita. 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 200 Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 160 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 120 Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 200 Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     880


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200