__ Parto humanizado: uma questão de saúde pública? - Banco de redações

''O saber contra a ignorãncia, a saúde contra a doença, a vida contra a morte, mil reflexos da batalha permanente em que estamos envolvidos'', asssim escreveu Oswaldo Cruz. Essa linha de pensamento pressupõe que as questões de saúde pública demandam que todos assumam um papel ativo nelas em prol do bem comum. Sob o mesmo viés, no Brasil atual, o parto humanizado faz-se parte dessas questôes, visto que requer o apoio do corpo cívico em combater impasses, como o descumprimento jurídico e a violência obstétrica, que comprometem a sua plena realização. Nesse sentido, cabe propor um debate acerca dos entraves que norteiam o tema a fim de superá-los por meio da atuação do aparato estatal. (Excelente! Contextualizou o tema e formulou a tese)

(Boa estratégia coesiva) A priori, pode-se afirmar que o não cumprimento da jurisdição desfavorece a humanização do parto. Isso porque o próprio descaso da política pública brasileira para maternidade impede que autonomia do paciente seja levada em consideração na maioria dos casos. Nesse contexto, sem a implementação de outras formas de nascimento, a exemplo das casas de parto normal, a gestante é forçada a ''optar'' pela cesárea ao invés de procedimentos menos invasivos (Melhore a construção dessa ideia). Configura, portanto, a violação da liberdade de escolha como direito básico a esse contigente. Percebe-se a ocorrência da ''Cidadania de Papel'' proposto pelo escritor brasileiro Gilberto Diministen. Nele, é discutido a existência de direitos na teoria (Constituição), entretanto, não ocorrendo na prática. Assim, fica evidente a necessidade de um maior esforço insitucional em aplicar políticas assistenciais (Explore essa ideia) que garantam o questionamento em pauta.

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, em muitos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), as gestantes são vítimas de excessivas intervenções médicas e sérias complicações por parte dos profissionais da área, ações que caracterizam a violência obstétrica. Nessa perspectiva, parafraseando o filiósofo iluminista Voltárie Voltaire: violência é atitude sem altruísmo. Tal máxima, mesmo séculos depois, comprova que atos abusivos são, em geral, consequências de uma formação moral deturpada, a qual não privilegiou princípios, como a tolerância e o respeito, essenciais no exercício do trabalho. Logo, uma manutenção dos valores comportamentais da sociedade é um caminho possível para superar o cenário maternal vigente. (Reestruture as discussões) 

(Boa estratégia coesiva) Em suma, o parto humanizado é uma questão de saúde pública que se confronta com graves fatores limitantes à sua promoção. Para mudar essa realidade, o governo federal (Muito bem. Apresentou o agente), juntamente com o Ministério da Saúde, deve criar o projeto ''Filho na Casa'' destinado às mães do país (Muito bem. Apresentou a ação). Esse atendimento contará com uma equipe médica que, através do planejamento familiar, poderá fazer o parto normal na residência da paciente, evitando a dependência dela a métodos intervencionistas. Feito isso, com mais opções de como deseja ter o bebê, não só haverá a humanização do nascimento, como a luta mencionada pelo médico sanitarista cessará. (A proposta de intervenção está incompleta)