O parto como forma de libertação feminina - Banco de redações

O corpo da mulher é visto como um tema polêmico desde a Idade Média quando gradualmente começaram  começou a ser tratado ou como fonte do pecado, ou como figura casta e distante. Séculos depois, por mais que a luta feminina tenha avançado de forma significativa, ainda existem muitos entraves frente à discussão de como uma mulher se relaciona consigo mesma em termos biológicos e de papel social. Consequentemente, o parto humanizado representa uma medida vinculada à saúde pública que garante maior dignidade às futuras mães. (Formule a tese)

(Melhore a estratégia coesiva) Em decorrência de anos de sujeição a um sistema de saúde preponderantemente formulado por homens, as mulheres eram tratadas como um organismo estranho nos laboratórios. O livro "Ulysses" (Vírgula) de Franz Kafka (Vírgula) ilustra ao longo de vários capítulos o quão doloroso e desumano era o parto, tanto que o narrador personagem, Leopold Bloom, se condói com o caso de uma mulher que passou dias no hospital com hemorragia sem conseguir ter o filho e passível de contrair várias doenças. Assim, uma visão que valoriza a mulher como indivíduo no momento em que concebe uma vida poderia evitar tamanho trauma e riscos de contaminação. (Reestruture a discussão apresentada)

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Ademais se relaciona com o direito ao próprio corpo, o qual é um dos fundamentos universais da sociedade liberal. Segundo Locke. (Vírgula) todos têm direito à propriedade e à liberdade, ou seja, domínio sobre como é tratado, sem a possibilidade de ser violado por outro. Entretanto, o parto durante muito tempo foi um procedimento em demasia invasivo, ao tratar a grávida como um objeto. Por conseguinte, a humanização é apenas uma forma de retomar uma condição intrínseca a um tratamento humano. Então, a medicina, como ciência que trata dos males humanos, deve se ater a mulher como pessoa, antes de ser apenas a progenitora, porque quando colocada em segundo plano, muitas vezes é submetida a procedimentos violadores e que podem deixar marcas físicas e psicológicas permanentes. (Melhore a apresentação da discussão)

​​​​​​​(Melhore a estratégia coesiva) A mulher antes de ser mãe é uma pessoa e o parto humanizado apenas reflete essa condição. Portanto, é uma questão de saúde pública ao remontar as bases da medicina e reivindicar o papel feminino frente aos tratamentos, de forma que não seja por completo passiva, mas sim um objeto de estudo que tem seu lugar de fala garantido. A conquista de tal posição reflete, em uma série de outros procedimentos, uma visão menos utilitarista, o que melhora a prática médica como um todo. A concepção de uma vida não deveria deixar cicatrizes em outra, mas sim principiar uma comunhão humana. (Não apresentou a proposta de intervenção propriamente dita)