Durkheim e os transgêneros no Brasil - Banco de redações

Segundo o sociólogo alemão Émilie Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um "corpo biológico", por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Porém, isso no Brasil não ocorre, pois a população trans ainda é excluída de seus direitos e sofrem com o preconceito histórico-estrutural, no qual o país foi fundamentado. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

(Melhore a estratégia coesiva) No âmbito laboral, os transgêneros sofrem com o estigma sexista de empregadores que dificultam sua inserção no mercado de trabalho, mesmo sendo uma mão-de-obra mão de obra qualificada. Segundo o 1º mapeamento de pessoas trans da cidade de São Paulo, realizado pela secretaria municipal de direitos humanos da capital paulista, apenas um pouco mais da metade dos entrevistados (59%) exercem alguma atividade remunerada - diversas ainda no mercado trabalhista informal. Esse dado mostra o quanto a população LGBT (Desenvolva a sigla), na qual as pessoas trans fazem parte, é excluída do mercado formal de empregos e, consequentemente, desamparada de direitos trabalhistas que todos os cidadãos brasileiros devem gozar. (Delimite e explore as discussões com mais produtividade)

(Melhore a estratégia coesiva) Tal conjuntura de exclusão e preconceito pode ser explicada pela formação histórica da sociedade tupiniquim, herdada de uma imposição portuguesa extremamente religiosa e autoritária. Nesse contexto, o Brasil foi fundamentado pela figura do homem sendo o patriarca de um núcleo familiar e a mulher como um elemento de cuidado da vida doméstica, configurando, assim, uma divisão sexista do modo de viver. Em um arranjo social dessa natureza, gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros são alvos de preconceito e de violência. (Melhore a apresentação dessa discussão)

(Melhore a estratégia coesiva) A exclusão social e a discriminação enraizada as quais sofrem os transgêneros no Brasil, portanto, ainda é um grande desafio na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Cabe ao governo federal (Muito bem. Apresentou o agente) inserir essa parcela da população brasileira em mais trabalhos nos mais diversos setores do mercado, através de uma legislação que exija dos empregadores incluírem as pessoas trans no quadro de composição de seus funcionários, destinando, no mínimo, 25% das vagas de empregos para transgêneros, negros e mulheres. A escola, juntamente com o apoio dos pais, também exerce um papel transformador na formação de novos brasileiros. Com o uso de filmes educativos, ferramentas de aprendizagem, palestras, grupos de discussão entre as famílias e relatos de pessoas trans abordando o tema com os pequenos ajudará a mitigar o preconceito histórico-estrutural desde os primeiros anos da formação de novos cidadãos, que estarão mais aptos de garantirem e respeitarem os direitos inerentes de cada pessoa no país, construindo a sociedade mais igualitária e coesa descrita por Durkheim. (Muito bem. Apresentou a proposta de intervenção)