Desafios e novas perspectivas da cultura da sexualização de menores - Banco de redações

Em "Lollita", Vladmir Nabokov denuncia a pedofilia através de uma trama que chocou público e crítica na época de sua publicação, em 1955. No entanto, inúmeras adaptações e tributos na cultura pop deram ao livro nova roupagem por meio de uma iconografia sensual que, sob muitos aspectos, deturpa a mensagem do original. Este é apenas um dos muitos exemplos da cultura da erotização infantil e seus efeitos insidiosos, que até hoje estão altamente presentes na sociedade contemporânea. (Formule a tese)

(Boa estratégia coesiva) Analogamente, o filósofo Herbert Marcuse tinha receios, já no início do século XX, quanto à dependência da indústria cultural do erotismo exacerbado e comercializado do corpo jovem. Já nos primórdios (Evite clichês) da Sociologia, Émile Durkheim identificou a cultura como um dos principais instrumentos da construção identitária que se inicia na infância. A criança internaliza os valores da sociedade em que vive e busca se adequar a eles, o que muitas vezes acarreta sérios danos, tanto na psique quanto na auto-estima  autoestima ainda em formação do menor. (Delimite e explore as discussões com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Outro risco é a introdução prematura ao sexo, e as doenças que podem surgir como consequência. Em artigo divulgado pela revista "Vida e Saúde'', o câncer de colo de útero, que chegará a mais de 49 mil casos até 2022, é apontado como mais comum em pessoas que tiveram atividade sexual precoce (Reelabore essa discussão). Doenças Sexualmente Transmissíveis, como a AIDs, são especialmente perigosas para crianças e adolescentes, que em muitos casos ainda não possuem um sistema imunológico bem desenvolvido. (Abordagem limitada do tema)

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Assim, pode-se concluir que a cultura da erotização de menores de idade é altamente prejudicial, e deve ser corrigida. Cabe ao governo (Boa. Apresentou o agente) regulamentar mais eficientemente a distribuição de conteúdo em canais e plataformas voltadas ao público infantil, bem como financiar campanhas de conscientização em escolas, cujo currículo acadêmico deve ser formulado de maneira a dar mais atenção a estes problemas. Se combinadas com a educação de pais e responsáveis para tratar destes assuntos de maneira adequada no ambiente doméstico, bem como incentivos públicos e privados para que os veículos de mídia busquem uma abordagem mais sensível, estas ações trariam uma mudança neste cenário para melhor.