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Fome: um retrato da desigualdade social no Brasil

Enviada em: 15/08/2019

Status:

Corrigida
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No livro "Quarto de despejo" (Vírgula) Carolina Maria de Jesus narra a própria história em formato de diário. Mulher, negra, favelada e mãe de três filhos (Vírgula) a autora compartilha fatos da miserável vida de uma catadora de papéis, evidenciando a dor física da fome e a inacreditável carência extrema. Paralelamente, apesar de a obra ter sido escrita nos anos 60, o atual panorama da desigualdade social e fome no Brasil ainda é um assunto presente na sociedade.

Convém ressaltar, a princípio, a falta de recursos e diferenças sociais é uma problemática histórica brasileira. Desde o período colonial grandes terras eram doadas e controladas por poucas pessoas, tornando-se propriedade privada após a independência e fazendo com que apenas famílias de alto poder aquisitivo tivessem pleno acesso. Com a abolição da escravatura, em 1888, os escravos recém-libertos não tinham lugar para morar ou trabalhar. Dessa forma, esses indivíduos viram como única alternativa a ocupação da terra e construção de casas ilegalmente, dando origem às atuais favelas brasileiras. (Como as discussões apresentadas se relacionam com o tema? Deixe a relação evidente)

Ademais, devido as péssimas condições de renda e moradia precária considerável parte da população continua vivendo em situação de extrema pobreza (Melhore a construção de sentido). Segundo dados do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística) (Vírgula) em 2013 (Vírgula) 3,6% dos brasileiros possuíam déficit alimentar. Nesse contexto, muitas crianças são obrigadas a abandonar a escola para ajudar com as despesas domesticas e, assim, adquirem trabalhos secundários contribuindo com o ciclo da desigualdade, já que sem estudos dificilmente conseguirão melhorar a condição financeira. (Reveja as discussões apresentadas)

Portanto, é incontestável que medidas devem ser tomadas. Para isso, é necessário que o Governo, através do Poder Executivo. (Vírgula) participe de forma mais ativa na vida da população, fazendo maiores investimentos em programas como o "Bolsa Família" e "Minha casa, minha vida" (Vírgula) possibilitando maior auxílio às famílias de baixa-renda, de forma que essas pessoas consigam ter acesso ao básico para viver e possam, então, buscar por melhores condições. (Reelabore a proposta de intervenção)

Comentários do corretor


As discussões precisam ser desenvolvidas de acordo com o tema. Delimite os argumentos e articule as ideias. Não deixe de exercitar a sua escrita.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 100 Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 150 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 50 Nível 2 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 100 Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 50 Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     450


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200