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O Facebook, criado por Mark Zuckerberg, é uma das principais redes sociais de divulgação de notícias de diversos sites. Não obstante, tais conteúdos nem sempre apresentam veracidade e põe em pauta na atualidade o desafio de se combater as chamadas “fake news”. Nesse contexto, é preciso enfrentar o fenômeno da propagação de notícias falsas, pois, do contrário, decisões desprovidas de senso crítico irão compor o cenário das eleições presidenciais.

Em primeira instância, cabe pontuar que a viralização de informações equivocadas nos meios de comunicação “aprisiona” o indivíduo tal qual a caverna citada pelo filósofo Platão. Aplicando essa didática platônica, isto é, o mito da caverna ao fenômeno das “fake news”, entende-se que essa metáfora transforma a mídia (Observe que você generaliza o conceito de fake news, pois fica como se não existisse um meio de comunicação confiável) na caverna pós-moderna, retratando a cegueira intelectual que assola cada vez mais o país. Exemplo disso foi a difusão de uma notícia enganosa e apocalíptica acerca de um suposto planeta, Nibiru, que iria se chocar com a Terra, o qual muitas pessoas acreditaram porque se limitaram a essa informação. Dessa forma, a propagação de conteúdos errôneos corrobora para uma geração de pessoas com visões restritas e preconceituosas (Reestruture essa ideia de modo que ela retome o que foi citado anteriomente).

Ademais, vale frisar que a disseminação desses conteúdos equivocados pode ser usado como uma tática para favorecer determinadas ideologias ou mesmo pessoas que visam aos cargos políticos. Isso foi notório durante as eleições do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas quais se difundiu diversas notícias enaltecedoras do líder, seduzindo os eleitores nas duas decisões, segundo o site de notícia El país. Sendo assim, as notícias midiáticas, se não reguladas (Vírgula) podem impactar nas decisões dos eleitores, sobrepondo o pensamento críticos desses.

Destarte, urge a necessidade de meios para atenuar a problemática da propagação de conteúdos falsos. É imprescindível, portanto, que órgãos do governo criem projetos de lei no que tange a criminalização de notícias falsas e que haja punição aos propagadores dessas notícias (Vírgula) a fim de que as pessoas não tenham mais acesso a elas. Além disso, setores da educação- escolas e universidades- principais meios de instrução, devem instigar os jovens a buscar informações em diferentes fontes de notícias, por meio de indicação de sites confiáveis e diversos, com o fito de fazê-los manter posicionamento crítico e, assim, atuarem melhor nas decisões políticas. Desse modo, a caverna pós-moderna dará lugar a um mundo mais amplo e realista, favorável a democracia.