Com a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 e, posteriormente, com o incremento desse estereotipo (Reformule essa ideia) na Constituição brasileira de 1988, as mulheres que antes detinham uma posição inferior ao dos homens, passaram a ter seus direitos equiparados ao destes. Essa mudança de paradigma, (Sem vírgula) também afetou o sistema penal, uma vez que os governantes buscaram coibir homicídios que são cometidos em razão do gênero feminino ou por alguma relação familiar. Com isso, os legisladores criaram à a qualificadora, isto é, o feminicídio, a fim de agravar a pena de infratores que cometeram este tipo de delito. Embora todos esses avanços, no seio cultural, há um elevado índice de violência contra a mulher a ponto de fazê-las retroagirem no ato de denunciar, ou mesmo, (Sem vírgula) se manifestar contra os abusos sofridos. (Delimite as ideias apresentadas no parágrafo de introdução)
Primeiramente, como visto (Evite esse tipo de construção), as mulheres são amedrontadas na sociedade com ofensas físicas e morais. Isso ocorre por causa do modelo patriarcal adotado pela sociedade, que adveio da cultura portuguesa no século XVI, através da colonização. Nessa época até os dias atuais, as feministas (Observe que essa denominação não se encaixa com o período. Reformule) eram tratadas de forma estarrecedora por serem consideradas submissas (Reestruture essa ideia), por exemplo, o homem tinha o papel de gestor do seu ente familiar indo em busca de emprego no seio social; já a mulher ficava em casa cuidando dos filhos e das tarefas domésticas de maneira a deixar tudo pronto quando o seu cônjuge chegasse. Essa relação era destonada de abusos por parte do marido. Ademais, o outro motivo para a ocorrência das ações delituosa, (Sem vírgula) é ocasionada pela onipresença do Estado, visto que ele não garante a devida segurança quando elas denunciam o consorte, sendo que, em alguns casos, quando é realizada a queixa, os seus maridos impelidos de rancor cometem o feminicídio. (Delimite o argumento e o desenvolva no texto, pois a abordagem está superficial)
Agora, em outro ponto, enfatiza-se que o paradigma do modelo patriarcal enraizado e, precipuamente, a onipresença do Estado, têm elevado a insegurança na sociedade. Porque é exteriorizada a impunidade, o que as fazem ficarem acolhidas (Vírgula) deixando, assim, de buscar por justiça (Como assim? Reestruture). Em vista disso, pode ser salientado o caso de um feminicído que ocorreu no estado de Minas Gerais, em que uma jovem (Vírgula) após denunciar o seu ex-namorado por ter colocado uma câmera em seu banheiro, foi assassinada dentro da viatura, quando ela e o ex-consorte estavam se dirigindo para a delegacia mais próxima. Diante do exposto, vê-se a crueldade e o desdenho com o sexo oposto, mesmo com a presença da instituição policial. (Discussões pertinentes, mas precisam ser reestruturadas, sobretudo o último período)
Para contornar essa situação, mormente, as instituições educacionais devem incrementar nas grades curriculares atividades na seara sociológicas, filosóficas etc., a fim de endoculturar o jovem para que as novas gerações tratem as mulheres com dignidade e respeito. Além disso, com o fim de acabar com a impunidade e fazer com que as feministas denunciem e busquem por seus direitos, o Ministério da Justiça deve criar grupos especializados em todos os Municípios com vinte mil habitantes, no qual terá a polícia civil como organizadora dessa atividade, com o objetivo de garantir a segurança para aquelas que prestaram queixa, ou mesmo, para as que vão prestar. (Proposta superficial)
Comentários do corretor
As ideias apresentadas no texto são pertinentes ao tema, no entanto precisam ser reestruturadas. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 650 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |