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Equidade de gênero no Brasil: um desafio?

Enviada em: 17/02/2018

Status:

Corrigida
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Nas eleições municipais de 2016 no Brasil, apenas 32% de todas as candidaturas (prefeito, vice-prefeito e vereador) foram de mulheres, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O percentual é baixíssimo, uma vez que no país (Vírgula) segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2014, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) há 6,353 milhões de mulheres a mais do que homens no país. Embora as mulheres sejam maioria no país e tenham conquistado mais espaço no mercado de trabalho e têm ocupado mais espaço no cenário político – se comparado anos anteriores; elas ainda recebem menos do que os homens, possuem jornada global maior (jornada de trabalho fora mais jornada de trabalho doméstico), ocupam menos cadeiras no Congresso Nacional e ainda são mais vítimas de violência do que os homens. (Reestruture o parágrafo de introdução. Apresente a tese)
 
Isso significa que apesar de o país possuir um número grande de mulheres, elas ainda sofrem discriminação de gênero em pleno século XXI. O que se torna evidente se levado em consideração que apesar da escolaridade feminina ter progredido muito nos últimos tempos – tanto que 60% dos concluintes de ensino superior no Brasil são do sexo feminino, elas ainda recebem salários 30% a menos que os homens na mesma função; ocupam apenas 56 das 594 cadeiras do Congresso Nacional (Vírgula) e ocupam cargos inferiores ou carreiros pouco valorizados e com menores condições laborais. (Reestruture)

É nesse contexto, (Sem vírgula) que se concentram os movimentos sociais (Quais movimentos? Apresente no texto) a favor da equidade de gênero, (Sem vírgula) não só no Brasil, mas no mundo todo. E o feminismo – movimento social em prol dos direitos das mulheres – que teve sua gênese no século XIX com os movimentos a favor do sufrágio feminino; (Vírgula) hoje é quem reivindica outros direitos necessários para promover a igualdade entre os gêneros. Pois o papel da mulher na sociedade apesar de melhor do que o de séculos passados, continua sendo inferiorizado e misógino, uma vez que as mulheres são estigmatizadas como sendo seres frágeis, incapazes e imbecis.

Tudo isso não deixa dúvidas (Evite esse tipo de construção) de que a equidade de gênero no Brasil e no mundo, não é só um desafio (Vírgula) mas mais também um objetivo longe de ser alcançado, já que a sociedade desde os primórdios (Evite expressões clichês) de formação é machista e patriarcal. Basta observar que com exceção da Islândia que já instituiu uma lei de equidade salarial entre os gêneros – esse avanço graças ao fato de o seu parlamento ser metade dele formado por mulheres – nenhum outro país têm tido a equidade de gênero como uma questão de suma importância.

Tanto não dão suma importância ao fato, que no Brasil apesar de escrito na Constituição de 1988, no artigo 5, no inciso I que “Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”; isso ficou apenas em teoria, pois passados quase 30 anos desde a promulgação da Constituição, vemos vê-se que homens e mulheres não têm os mesmos direitos e obrigações no país, para isso basta observar que o Brasil ocupa a 90º posição no índice de igualdade global de gênero realizado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF); (Vírgula) que das 100 maiores empresas do país em apenas cinco delas tem mulher na presidência e que dos 27 estados do país, apenas em um deles (Roraima) o cargo de governador é exercido por uma mulher, isso demonstra que no Brasil a equidade de gênero não é só um grande desafio (Vírgula) mas é algo também que não se dá a devida importância. (Apresente a proposta de intervenção)
 

Comentários do corretor


Reveja a estrutura do texto dissertativo-argumentativo (introdução, desenvolvimento e conclusão). Elabore um projeto de texto antes de começar a desenvolver a sua redação, pois há problemas na construção de sentido. Continue exercitando a sua escrita.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 100 Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 100 Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 100 Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 100 Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 50 Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     450


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200