Algumas vezes intencionalmente, outras vezes desapercebidamente [vírgula] o povo brasileiro, povo esse extremamente miscigenado e com uma grande população de negros fora do continente africano, promove algum tipo de racismo contra os negros.
Seja esse preconceito, esse racismo velado, isto é, com palavras pejorativas e de ódio ou disfarçado [vírgula] como é o caso de muitas frases e ditos populares que desde a nossa infância ouvimos como: “Aquele negro tem a alma branca”; como se por ele ser negro sua alma também tivesse que ser negra; ou a frase “Aquele negro é um negro honesto”; como se todo negro fosse desonesto, pois embora a grande maioria da população carcerária no Brasil seja em suma negra, isso não pode causar generalizações do tipo todo negro é bandido, assim como nem todo branco é honesto, pois também a brancos criminosos. E muita gente repete essas frases à [a] vida inteira como se fossem elogios, quando na verdade não são.
Mas qual o caminho para se acabar com esse preconceito, esse racismo? A verdade é que não há apenas um caminho, há vários [vírgula] e o primeiro deles é o respeito; o respeito pelo próximo não importando o quão diferente ele pareça, respeito, pois sem ele achamos que o outro não tem os mesmos direitos que nós, respeito, pois sem ele julgamos sem conhecer.
Outro caminho é pensar, pensar como seres pensantes que somos como nos sentiríamos se fossemos [fôssemos] discriminados, ofendidos; E também a justiça, esse é outro caminho, mas não a justiça da forma falha como é feita, mas a justiça, [sem vírgula] de incluir todo cidadão na sociedade com direitos e deveres, a justiça de punir com rigor a perversidade impostas [imposta] aos negros, a justiça de trata-los [tratá-los] como iguais [vírgula] não importando a cor de suas peles, pois [vírgula] apesar das diferentes raças do ser humano, todas elas pertencem à mesma espécie: a humana.
Comentários do corretor
O texto revela domínio razoável da modalidade escrita formal e do tipo dissertativo-argumentativo, além de alguns problemas linguísticos. Os argumentos são inconsistentes, pois há pouca comprovação prática, e há muitos períodos longos e problemas com pontuação.
Procure extrapolar o senso comum ao desenvolver um amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.).
- A frase destacada em vermelho soa preconceituosa.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 500 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |