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Automedicação – devemos realmente combatê-la?

Enviada em: 22/10/2016

Status:

Corrigida
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A automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas,  [sem vírgula] para tratamento de doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário sem a avaliação prévia de um profissional de saúde. É uma prática bastante comum, [sem vírgula] adotada pela grande maioria da população.

O Sistema Único de Saúde não garante aos cidadãos um acompanhamento regular nem preventivo, e nem mesmo nas emergências o atendimento é eficaz. A dificuldade de acesso das pessoas aos meios de saúde e a facilidade da indústria farmacêutica em vender seus produtos,  [sem vírgula] influenciam a procura de formas alternativas de tratamento, como a utilização de medicamentos sem a orientação de um profissional habilitado.

Os medicamentos que são alvos principais da automedicação estão destinados a aliviar incômodos comuns, como dores leves, febres moderadas, gripes e certas perturbações digestivas. A automedicação não pode ser considerada um ato estritamente reprovável, pois cura situações ligeiras de doenças em que a não utilização de um serviço de saúde reduz os custos e a perda de tempo. Além disso, os profissionais de saúde são liberados para tratamento de situações clínicas mais graves.

No entanto, o uso de remédio sem orientação médica pode agravar uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Ademais, isso pode causar outros sérios problemas de saúde, como reações alérgicas, intoxicações e até dependência química.

Portanto, a consulta médica deve sempre ser a principal opção. As políticas públicas utilizadas pelo Estado devem incentivar a prevenção de doenças, a contratação de mais médicos para diminuir o tempo de espera da consulta e a promoção de campanhas educativas alertando para os riscos da automedicação.

Comentários do corretor


O texto abordou o tema proposto e fez considerações plausíveis sobre a questão. Todavia, procure extrapolar o senso comum ao apresentar uma linha argumentativa original e bem fundamentada! Continue lendo e escrevendo!


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 150 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 150 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 150 Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 150 Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     750


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200