Porte de armas: um auxílio à segurança nacional - Banco de redações


Porte de armas pela população civil

Enviada em: 24/07/2016

Status:

Corrigida
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Em "O Contrato Social", Russeau disserta sobre o acordo entre o cidadão e o Estado pela renúncia de direitos pelo bem comum, que inclui a segurança de todos. Porém, quando aquele é falho nesse sentido, faz-se necessário que a população tenha condições de preservá-la(,) e isso inclui o porte de armas. Contudo, isso deve ser feito com cautela.
    O artigo 144 da Constituição Federal cita que a segurança pública é dever do Estado e direito de todos; porém, na prática, não é bem assim. O Brasil é um dos países mais perigosos do mundo. Segundo o Relatório Global de Homicídios do mundo, foram cometidos no país 11% dos homicídios do mundo e o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking dos países com o maior número de assassinatos. 
     Nessas condições, o porte de armas serviria para assegurar o direito à legítima defesa contra ataques ao patrimônio(,) como invasão de domicílio(,) e à própria vida do cidadão e de seus familiares, pois são ataques que ocorrem frequentemente e deixam o indivíduo a à mercê de criminosos.
       Portanto, para atender essa necessidade, é preciso que se tomem medidas rígidas no acesso ao porte de armas para se evitar possíveis tragédias, como o que consta no Projeto de Lei 3772/2012, que inclui comprovação de aptidão mental e participação do candidato ao porte de curso de capacitação para técnica no manuseio das armas, algo que concederia ao cidadão o direito de se defender em segurança. Entretanto, a longo prazo, é preciso que o Estado cumpra com sua obrigação de oferecer segurança ampla e de qualidade, por meio do aumento da frota do contingente de policiais nas ruas e o pagamento de salários dignos a eles, para que se melhore a qualidade do serviço. Pois somente com esse direito atendido, o Brasil será, de fato um, país de todos.
        

Comentários do corretor


Atenção à pontuação, à grafia correta das palavras, ao emprego da crase e à regência verbal.

O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica, explorando dados e informações coerentes com a defesa do ponto de vista proposto.

Continue exercitando sua escrita.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 200 Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 200 Nível 5 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 150 Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     900


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200