Instantes de alucinações, fuga dos problemas pessoais, acompanhados do extremo esgotamento mental e físico, são as incríveis capacidades das quais diversas drogas compartilham. No entanto, atualmente sua liberação vem sendo amplamente discutida, pela sociedade brasileira, que já possui um grande número de viciados em álcool e nicotina, e também no meio político, cuja função primária deveria ser garantir o direito a à qualidade de vida a todos por vias legais, e não a acessibilidade ao genocídio psicológico.
Durante inúmeros momentos históricos, vários países tiveram sua população corrompida por vícios, principalmente aquelas que compõem as camadas mais pobres, a exemplo da China, que além de enfrentar a insaciável sede econômico-imperialista inglesa pelo mercado chinês, combateu o uso do ópio em seu território. Já no Brasil, a guerra ocorre dentro das favelas, onde policiais e cidadãos morrem por balas perdidas, que não sabem distinguir traficantes de crianças, mulheres e trabalhadores, o que expõe que a guerra ao tráfico se dá (de) forma pouco efetiva, afinal mesmo com as pacificações o uso de drogas nas comunidades abastadas é notável.
Além disso, o tráfico incessante, os roubos para satisfazerem os vícios, e os homicídios como forma de punição aos usuários devedores como forma de pagamento aos traficantes, que são noticiados pela mídia, se tornaram cenas comuns aos olhares brasileiros. Assim, evidencia-se uma triste comodidade, pois tais atos deveriam ser repudiados pela sociedade, e pelas atitudes governamentais, e menos aceitos como simples capítulos de um seriado de investigação criminal.
Diante disso, é importante adotar medidas que visem à restrição do uso das drogas ilícitas, junto aos mecanismos socioeducativos, que possam, de fato, olhar a realidade na qual nos encontramos imersos, e assim, criar barreiras de fiscalização para estas não entrarem e nem sejam serem cultivadas no Brasil, além de educar as pessoas desde a infância, afinal muitas vezes a entrada neste mundo sombrio começa durante esta fase de descobertas. Pois, com o apoio de tais mecanismos, as consciências brasileiras estarão menos suscetíveis a à escravidão mental das drogas.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras, ao emprego da crase e à concordância verbal.
O texto aborda o tema proposto, porém parte da argumentação mais ataca do que defende o seu ponto de vista. Citar que o combate às drogas é um sistema falido, rodeado por violência que atinge não apenas traficantes, é um argumento pró-descriminalização, uma vez que, descriminada, a venda de maconha, por exemplo, seria pelo Estado regulamentada, com intenção de enfraquecer o tráfico. Atenção para não expôr argumentos que, na verdade, contrariam o ponto de vista que você quer defender.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
NOTA FINAL: | 6.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |