Invasão à Síria
No último domingo, os Estados Unidos atacaram a fronteira da Síria alegando ter matado um veterano combatente da Al-Quaeda, mas o país árabe declarou que apenas civis foram mortos. Agora, a Síria ameaça retaliar e já sinalizou que pretende fechar duas instituições norte-americanas instaladas em seu território.
A invasão de fronteira realizada pelos americanos ajuda a complicar uma situação que mostrava sinais de melhoras. Israel e Síria estão engajados em conversas para a devolução da Península do Sinai e acredita-se que a Síria teria que deixar de apoiar o Hezbollah no Líbano e o Hamas na Palestina, além de se distanciar do Irã. A intervenção dos Estados Unidos aumentará a suspeição dos sírios que, na verdade, nunca deixou de existir.
Acredita-se que a Síria, juntamente com o Irã, contribua financeira e politicamente com o Hezbollah e o Hamas. Desta forma, qualquer retaliação por parte dos sírios poderá envolver um aumento dos ataques a Israel e um impasse político no Líbano que, há pouco tempo, estava sob ameaça de uma guerra civil.
Outro fator que serve para criar mais incertezas no Oriente Médio é o rumor de o Irã estar desenvolvendo um programa nuclear, preocupando a comunidade internacional pelo fato deste programa objetivar a criação de uma bomba atômica. Caso o país persa tenha mesmo esta intenção e adquira uma bomba, isso desencadearia uma corrida armamentista em uma região que já envolve muitas disputas e conflitos das mais variadas naturezas.
A situação do Oriente Médio pode ser melhorada de acordo com o real engajamento do próximo presidente americano, não fazendo este como outros fizeram, deixando para resolver os problemas daquela área no fim do mandato ou quando sua popularidade já estiver em baixa. Parte da imprensa já começa a levantar a possibilidade de George W. Bush realizar alguma “ação impopular” nos próximos meses, afinal as eleições já terão acabado e ele não terá como se reeleger.
Veja perfil de Fernanda Badolati
A invasão de fronteira realizada pelos americanos ajuda a complicar uma situação que mostrava sinais de melhoras. Israel e Síria estão engajados em conversas para a devolução da Península do Sinai e acredita-se que a Síria teria que deixar de apoiar o Hezbollah no Líbano e o Hamas na Palestina, além de se distanciar do Irã. A intervenção dos Estados Unidos aumentará a suspeição dos sírios que, na verdade, nunca deixou de existir.
Acredita-se que a Síria, juntamente com o Irã, contribua financeira e politicamente com o Hezbollah e o Hamas. Desta forma, qualquer retaliação por parte dos sírios poderá envolver um aumento dos ataques a Israel e um impasse político no Líbano que, há pouco tempo, estava sob ameaça de uma guerra civil.
Outro fator que serve para criar mais incertezas no Oriente Médio é o rumor de o Irã estar desenvolvendo um programa nuclear, preocupando a comunidade internacional pelo fato deste programa objetivar a criação de uma bomba atômica. Caso o país persa tenha mesmo esta intenção e adquira uma bomba, isso desencadearia uma corrida armamentista em uma região que já envolve muitas disputas e conflitos das mais variadas naturezas.
A situação do Oriente Médio pode ser melhorada de acordo com o real engajamento do próximo presidente americano, não fazendo este como outros fizeram, deixando para resolver os problemas daquela área no fim do mandato ou quando sua popularidade já estiver em baixa. Parte da imprensa já começa a levantar a possibilidade de George W. Bush realizar alguma “ação impopular” nos próximos meses, afinal as eleições já terão acabado e ele não terá como se reeleger.
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