A criminalidade e os jovens de classes média e alta
A família brasileira vivencia uma situação complicada. Jovens de poder aquisitivo excelente traficam drogas, cometem furtos, roubos e, em alguns casos, até assassinatos. Impelida ora pela ausência dos pais, ora pela constante tentativa por parte deles de substituir ou compensar a deficiência nos ensinamentos morais por meio de presentes materiais (carros, altas mesadas, cartões de débito e crédito ilimitados), essa geração tornou-se vazia e desnorteada.
Os pilares familiares têm sido largamente preteridos nos dias de hoje. É mais importante para os pais trabalhar o dia todo e garantir salários esplêndidos do que dedicar um tempo para educar e transmitir valores éticos aos seus filhos. Nota-se aí, então, a omissão e o egoísmo por parte deles. O que fazem, freqüentemente, é passar a responsabilidade à escola, esta que não está capacitada devidamente e, com certeza, não desempenhará de maneira satisfatória tal papel.
Os jovens têm perdido os valores morais
Em oposição aos valores tradicionais, a educação permissiva gera uma legião de desajustes que, muitas vezes, acabarão em delinqüência. Logo, destinar mais tempo para os filhos e proporcionar, além de um padrão elevado de vida, o aprendizado de valores morais, pode ajudar na diminuição da entrada de jovens no mundo do crime.
Observa-se o que emanou do comodismo, da falta de dar atenção e afeto aos filhos ou de uma educação liberal e sem autoridade racional e madura, jovens desequilibrados e sem consciência alguma do que fazer ou de que rumo tomar na vida. É dentro de casa que a criança começa a ser orientada, tanto para a paz, quanto para a violência. Assim, seres humanos dignos surgem de uma educação que tenha como base o amor e o respeito, mas nunca a indiferença ou a falta de regras e atenção.
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