11 de agosto: o que comemorar?
A data do dia 11 de agosto de 1827 ficou marcada pela criação dos cursos de Ciências Jurídicas e Sociais no Brasil. Instituído por D. Pedro I, nas cidades de São Paulo e Olinda. A partir de então, quem quisesse seguir carreira nessa área, não precisaria mais estudar em Coimbra. Depois de 100 anos, este dia ficou conhecido como o dia do estudante. Mas e hoje, será que os estudantes ainda têm o que comemorar?
Nas décadas de 60, 70 e 80 os estudantes foram às ruas, derrubar a opressão, clamar por liberdade, exigir o voto direto, batalhar pela democracia, pelas Diretas Já, até derrotar a Ditadura Militar. Em 1992, os estudantes aclamaram pelo impeachment do então Presidente da República, Fernando Collor de Mello. Essa ação estudantil ficou conhecida em todo país por “caras pintadas”. Toda a sociedade estava indignada com a política, mas sem a presença dos estudantes, com as caras pintadas, gritando: ”Fora Collor”, talvez a história tivesse sido outra, completamente diferente.
O que nós vemos hoje são estudantes preocupados mesmo com a sua carreira profissional, com o mercado de trabalho, enfim, são raros aqueles que se interessam realmente pela política, pelos problemas sociais, e quando isso acontece o máximo que pode ocorrer é uma quase insignificante passeata, sem grandes repercussões. Não por falta de motivos, mas talvez por comodismo ou apenas desalento com os problemas relacionados à administração política, praticamente imutável. O curioso é que muitos dos que participavam dos movimentos estudantis nas décadas passadas, são os mesmos que hoje governam nosso país. Será que só se pensa em revolução quando ainda é estudante?
Os "caras pintadas": Será que só os jovens pensam em revolução?
Ou nem eles pensam mais?
O estudante precisa estar intrinsecamente conectado não somente com suas disciplinas, mas também, devem se interagir com a sociedade, lutar pelos interesses de todos e jamais perder a essência estudantil. Há uma canção, de Milton Nascimento, que fala a respeito dos estudantes dizendo: ”Mas renova-se a esperança, nova aurora a cada dia e há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê cor, flor e fruto. Coração de estudante há que se cuidar da vida, há que se cuidar do mundo...” Que os estudantes brasileiros reflitam sobre sua grande importância na sociedade e não deixem que as gerações passadas fiquem na história. Que nós possamos dar continuidade.
Conheça o perfil de Adrielle Lopes!
Veja por que 11 de agosto é o "Dia do Pendura"!
Saiba qual é a origem do Dia do Estudante
Nas décadas de 60, 70 e 80 os estudantes foram às ruas, derrubar a opressão, clamar por liberdade, exigir o voto direto, batalhar pela democracia, pelas Diretas Já, até derrotar a Ditadura Militar. Em 1992, os estudantes aclamaram pelo impeachment do então Presidente da República, Fernando Collor de Mello. Essa ação estudantil ficou conhecida em todo país por “caras pintadas”. Toda a sociedade estava indignada com a política, mas sem a presença dos estudantes, com as caras pintadas, gritando: ”Fora Collor”, talvez a história tivesse sido outra, completamente diferente.
O que nós vemos hoje são estudantes preocupados mesmo com a sua carreira profissional, com o mercado de trabalho, enfim, são raros aqueles que se interessam realmente pela política, pelos problemas sociais, e quando isso acontece o máximo que pode ocorrer é uma quase insignificante passeata, sem grandes repercussões. Não por falta de motivos, mas talvez por comodismo ou apenas desalento com os problemas relacionados à administração política, praticamente imutável. O curioso é que muitos dos que participavam dos movimentos estudantis nas décadas passadas, são os mesmos que hoje governam nosso país. Será que só se pensa em revolução quando ainda é estudante?
Os "caras pintadas": Será que só os jovens pensam em revolução?
Ou nem eles pensam mais?
O estudante precisa estar intrinsecamente conectado não somente com suas disciplinas, mas também, devem se interagir com a sociedade, lutar pelos interesses de todos e jamais perder a essência estudantil. Há uma canção, de Milton Nascimento, que fala a respeito dos estudantes dizendo: ”Mas renova-se a esperança, nova aurora a cada dia e há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê cor, flor e fruto. Coração de estudante há que se cuidar da vida, há que se cuidar do mundo...” Que os estudantes brasileiros reflitam sobre sua grande importância na sociedade e não deixem que as gerações passadas fiquem na história. Que nós possamos dar continuidade.
Conheça o perfil de Adrielle Lopes!
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