Epidemia outra vez?
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O verão está chegando e com ele uma preocupação renitente: a Dengue. A situação se repete a cada ano justamente porque ainda falta certa consciência por parte da população e do próprio governo, afinal não adianta eliminar os criadouros do mosquito transmissor da doença somente quando a epidemia está no auge, como aconteceu no ano passado (relembre o caso).
Mesmo com a redução no número de casos nos sete primeiros meses deste ano com relação ao mesmo período de 2008 – queda de 46,3% – esperar para ver no que dá nunca foi a melhor tática. Tanto que na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou dados preocupantes e que nos fazem perceber que o mosquito já está batendo em nossa porta.
Segundo o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2009, 102 municípios brasileiros estão em alerta. Em dez deles, os casos registrados da doença revelam risco iminente de surto. Outros 17 são capitais, entre eles Rio de Janeiro de Brasília. Ou seja, mais de 2 milhões de pessoas estão vulneráveis a dengue, número quase duas vezes superior ao apontado no levantamento anterior, realizado em 2008.
Implantado em 2004, o LIRAa identifica como está o índice de infestação em cidades de regiões metropolitanas e capitais, aqueles com mais de 100 mil habitantes, os de fronteira ou com grande fluxo de turistas. Os dados são colhidos por equipes de agentes de saúde.
As causas para esse aumento são diversas. O grande volume de chuvas que abateu o País nos últimos meses aliado às temperaturas altas pode ter agravado o problema. Mas um detalhe: se não houvesse locais para acúmulo de água, não haveria criadouros, e o mosquito não teria onde se reproduzir.
No Centro-Oeste, os depósitos de lixo são o foco do Aedes. Isto significa que os resíduos sólidos não estão tendo o destino correto. Já no Norte e Nordeste, reservatórios de água como caixas, tambores e poços somam o maior número de criadouros. Um reflexo de deficiências no sistema de abastecimento de água. No Sudeste, os maiores acúmulos de água foram registrados em depósitos caseiros, como vasos de plantas e lages.
A receita continua a mesma: evitar ao máximo a disseminação do mosquito. E isso requer a colaboração de todos, inclusos, é claro, governo e mídia. O governo promete uma vacina para daqui cinco anos. Até lá, aquele velho ditado de “é melhor prevenir do que remediar” ainda é a melhor medida.
E você vestibulando? Em meio a grande tensão com a chegada do período de provas dos principais vestibulares do país, está fazendo sua parte no combate ao Aedes aegypti? Qual o papel da população e do estado na guerra contra a dengue? Não deixe de participar!
Mesmo com a redução no número de casos nos sete primeiros meses deste ano com relação ao mesmo período de 2008 – queda de 46,3% – esperar para ver no que dá nunca foi a melhor tática. Tanto que na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou dados preocupantes e que nos fazem perceber que o mosquito já está batendo em nossa porta.
Segundo o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2009, 102 municípios brasileiros estão em alerta. Em dez deles, os casos registrados da doença revelam risco iminente de surto. Outros 17 são capitais, entre eles Rio de Janeiro de Brasília. Ou seja, mais de 2 milhões de pessoas estão vulneráveis a dengue, número quase duas vezes superior ao apontado no levantamento anterior, realizado em 2008.
Implantado em 2004, o LIRAa identifica como está o índice de infestação em cidades de regiões metropolitanas e capitais, aqueles com mais de 100 mil habitantes, os de fronteira ou com grande fluxo de turistas. Os dados são colhidos por equipes de agentes de saúde.
As causas para esse aumento são diversas. O grande volume de chuvas que abateu o País nos últimos meses aliado às temperaturas altas pode ter agravado o problema. Mas um detalhe: se não houvesse locais para acúmulo de água, não haveria criadouros, e o mosquito não teria onde se reproduzir.
No Centro-Oeste, os depósitos de lixo são o foco do Aedes. Isto significa que os resíduos sólidos não estão tendo o destino correto. Já no Norte e Nordeste, reservatórios de água como caixas, tambores e poços somam o maior número de criadouros. Um reflexo de deficiências no sistema de abastecimento de água. No Sudeste, os maiores acúmulos de água foram registrados em depósitos caseiros, como vasos de plantas e lages.
A receita continua a mesma: evitar ao máximo a disseminação do mosquito. E isso requer a colaboração de todos, inclusos, é claro, governo e mídia. O governo promete uma vacina para daqui cinco anos. Até lá, aquele velho ditado de “é melhor prevenir do que remediar” ainda é a melhor medida.
E você vestibulando? Em meio a grande tensão com a chegada do período de provas dos principais vestibulares do país, está fazendo sua parte no combate ao Aedes aegypti? Qual o papel da população e do estado na guerra contra a dengue? Não deixe de participar!