A importância do desempenho no ensino médio para estudar no exterior

Entenda a importância de fatores como notas do ensino médio e atividades extracurriculares para a candidatura internacional
Por Hotcourses Brasil

Folha mostra tabela com notas A+ A-
Histórico escolar é importante para quem deseja estudar em outro país.
Crédito da Imagem: Divulgação / Hotcourses Brasil
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O desempenho no ensino médio é um dos principais fatores analisados por universidades internacionais na hora de aceitar alunos estrangeiros. Neste artigo, explicamos como suas notas (GPA), cartas de recomendação e envolvimento em projetos relevantes podem impactar suas chances de ser aceito em uma graduação no exterior, especialmente em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália.

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Notas do ensino médio: como seu histórico é avaliado

O GPA (Grade Point Average) é a média ponderada das suas notas no ensino médio. Nos Estados Unidos, por exemplo, ele costuma ser calculado em uma escala de 0 a 4.0. Como o Brasil usa um sistema diferente (geralmente de 0 a 10 ou 0 a 100), é comum que as universidades estrangeiras solicitem o histórico escolar original (muitas vezes enviado diretamente pela sua própria escola) e façam a conversão por meio de serviços especializados, como o WES (World Education Services).

Ter boas notas em disciplinas centrais — como matemática, ciências, inglês e humanidades — demonstra preparo acadêmico e é essencial para se destacar entre os candidatos. Em cursos mais competitivos, como engenharia ou medicina, o GPA alto será decisivo.

O que mais pesa na sua candidatura internacional?

Além das notas, as universidades valorizam o perfil completo do estudante:

1. Atividades extracurriculares

Participar de atividades extracurriculares — como projetos de voluntariado, iniciação científica, clubes escolares, feiras de tecnologia ou eventos esportivos — mostra iniciativa, liderança e comprometimento.

2. Cartas de recomendação: o peso da opinião dos seus professores

As cartas de recomendação são parte essencial do processo seletivo para universidades no exterior. Elas fornecem uma visão mais pessoal sobre o seu perfil acadêmico e comportamento em sala de aula, pontos que não aparecem apenas nas notas. Idealmente, devem ser escritas por professores que acompanham seu desenvolvimento ao longo do tempo, especialmente em áreas relacionadas ao curso que você deseja seguir.

Cartas bem escritas reforçam suas qualidades, como responsabilidade, curiosidade intelectual, ética e capacidade de trabalhar em grupo — características muito valorizadas em ambientes acadêmicos internacionais.

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3. Projetos

Projetos relevantes, como participação em olimpíadas científicas, publicações ou startups escolares, também agregam valor. Esses diferenciais mostram que o estudante se interessa pelo aprendizado e está preparado para os desafios de uma universidade no exterior - que, com certeza, envolverá diferentes projetos práticos relacionados à área de estudo.

Por que o ensino médio é decisivo para sua candidatura internacional?

As universidades no exterior recebem milhares de inscrições por ano, muitas delas de estudantes altamente qualificados. Para selecionar os candidatos ideais, elas buscam muito mais do que boas notas em uma prova: querem entender quem é o estudante como um todo. Um GPA alto indica consistência e dedicação aos estudos ao longo do tempo. Já as cartas de recomendação e projetos relevantes ajudam a identificar traços como curiosidade intelectual, responsabilidade e potencial de crescimento.

Esses elementos permitem que a universidade avalie se o candidato está academicamente preparado, se tem perfil compatível com a comunidade universitária e se será capaz de contribuir positivamente para o ambiente acadêmico. Em um cenário tão competitivo, quanto mais completo e coerente for o seu histórico no ensino médio, maiores as chances de se destacar entre os demais.

Inclusive, quanto mais forte a sua candidatura e maior o seu GPA, mais chances de conseguir uma entrance scholarship.