A dualidade das redes sociais - Banco de redações

A vida em Sociedade impôs ao homem a necessidade de se comunicar. Dos símbolos e sinais, das cartas e telegramas á à era das tecnologias. A evolução dos meios de comunicação possibilitou encurtar distâncias e transmitir informações em tempo real. Atualmente, ganham destaque as redes sociais que passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas, seja por diversão ou motivos profissionais.

            Facebook e Twiter são exemplos das redes sociais mais acessadas no mundo. Através dessas ferramentas o usuário pode compartilhar informações, fotos, mensagens, fazer amizades e ter contato com pessoas de outros países em um curto intervalo de tempo. (,) Além, de serem ótimas ferramentas na difusão de ideias e em campanhas solidárias. Entretanto, a dúvida na quanto à veracidade das publicações e a exposição ilimitada pode colocar o indivíduo em situação de vulnerabilidade moral.

            Quando bem utilizadas, as redes sociais ajudam a criar vínculos positivos. Exemplo disso é a contribuição decisiva na mobilização das massas, como ocorreu na Copa das Confederações de 2014. Também viraram grandes aliadas na busca por doação de sangue e medula óssea. No entanto, essas redes têm sido utilizadas como objetos meios para denegrir a imagem do outro e criar “falsos perfis”, utilizando figuras públicas ou se escondendo através de pseudônimos para fins ilícitos.

            A internet não resguarda anonimato*, sendo, portanto, um ambiente amplamente social. Bate- papo com desconhecidos e postagens excessivas da vida pessoal podem comprometer a integridade do usuário e de seus amigos. Além disso, um dos “atrativos” é a facilidade de se conectar e desconectar. Uma amizade de longos anos, por exemplo, pode ser desfeita em apenas um “clique”. Outro vilão é o “vicio eletrônico”, que muitas vezes retira o indivíduo de suas responsabilidades diárias e o “isola” de entes queridos. Assim, acabamos “Vivendo como pessoas solitárias numa multidão de solitários”, como analisa Zygmunt Bauman.

            Esses meios virtuais aproximam quem está longe, mas acabam por afastar quem está por perto. Logo, ter um perfil em rede exige cautela. É preciso saber dosar o uso desses novos meios de socialização, sem deixar o “universo virtual” afetar os laços humanos com familiares e amigos.   É possível ter segurança sem comprometer a liberdade. Isso dependerá do controle dos internautas e, entre da parceria dos Estados de cada país com comunidades virtuais na disseminação do uso consciente de tais ferramentas.