Igualdade desigual - Banco de redações

A questão racial no Brasil é um tema demasiado polemico [polêmico] e controverso. As diferenças econômicas e sociais sempre foram vistas como fruto da desigualdade racial. Para refuta-las julgasse[refutá-las, julgou-se] necessário o uso de ações afirmativas, incluindo a recente decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a legimitidade das cotas raciais em universidades federais[federais.]

As universidades públicas brasileiras sempre foram sinônimo de qualidade. O problema é que o governo brasileiro não é capaz de arcar com os custos de um ensino superior gratuito para todos os estudantes, surgindo [vírgula] por isso [vírgula] o vestibular, segundo o qual só os estudantes mais qualificados conseguiriam uma vaga. Entramos ai em um circulo [círculo] vicioso, pois as escolas públicas brasileiras apresentam um baixíssimo nível educacional, enquanto escolas particulares oferecem um educação de boa qualidade a quem puder pagar por ela. Como resultado, a universidade publica estão [pública está] majoritariamente composta por estudantes de escolas particulares. As cotas surgem como uma válvula de escape para esse problema, facilitando a entrada de estudantes menos qualificados nas universidades publicas.

A cotas social é por si só um problema, pois ao mesmo tempo em que permite a entrada de estudantes de baixa renda nas universidades[vírgula] ela exime o governo brasileiro de sua responsabilidade de melhorar o ensino público. As cotas raciais ainda criam diferenças entre um grupo já prejudicado, o de estudantes pobres. Se a grande maioria dos estudantes negros são de baixa renda, as cotas sociais já serviriam. O fato de ser branco ou ser negro não diminui nem aumenta a inteligência de ninguém, se tiveram a mesma educação [vírgula] porque [por que] esse tratamento tão discrepante?

O governo prefere ignorar as causas do problema, tentando tratar apenas de suas consequências . Cabe a ele a responsabilidade de garantir uma escola pública de qualidade, para que brancos e negros, ricos e pobres, possam competir com igualdade no vestibular. Se somos todos iguais perante a lei e devemos ser tratados com tal. A quantidade de pigmentação na pele não deve ser usado como critério para nada e não é através da desigualdade que vamos alcançar a igualdade.