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“Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são”. O trecho do escritor Mário de Andrade, publicado em 1928, continua atual, haja vista que o país ainda não possui um sistema sanitário eficiente. Similarmente ao contexto supracitado, a privatização do saneamento básico requer uma análise consistente, uma vez que tal fato incide na cidadania plena. Assim, é função do Estado observar o impacto do leilão de um bem público e é dever da sociedade assumir seu protagonismo em face desse problema. (Não formula a tese)

(Boa estratégia coesiva) A priori, acentua-se o papel do Estado na regulação do saneamento básico. Posto isso, o governo não pode ser omisso na avaliação acerca da privatização do setor, o qual é tão estratégico para a população e, se privatizado, pode gerar problemas como sobretaxas nos serviços prestados pela iniciativa privada. Sob esse viés, o economista Adam Smith afirma que “mãos invisíveis” guiariam a economia, sem a necessidade da intervenção estatal. No entanto, questiona-se o pensamento do autor, porque ele exime o Estado de prover serviços básicos à população. Assim, o replanejamento da gestão estatal que cuida do saneamento básico é decisivo para que não haja a necessidade de privatizá-lo. (Argumentação expositiva)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, cabe ressaltar o protagonismo social frente à possibilidade de privatização do saneamento básico. (Ideias fragmentadas) Dado que a cidadania confere direitos, ela também cobra deveres e, por conseguinte, uma postura mais ativa dos indivíduos. A exemplo disso, tem-se a ociosidade da rede de esgoto, pois parte da população “dá um jeitinho” de evitar custos de coleta e de tratamento ao jogar os resíduos diretamente no meio ambiente (Argumentação limitada), cujos resultados são desastrosos para a saúde pública. Logo, o engajamento perene da coletividade é profícuo, pois ele reflete aquilo que ela quer para si. (Explore mais as discussões apresentadas)

(Boa estratégia coesiva) Destarte, é premente que a privatização do saneamento seja revisada. Nesse sentido, o Ministério do Planejamento (Boa. Apresenta o agente), junto à Secretaria Federal de Tecnologia da Informação e Comunicação, deve desenvolver um aplicativo consultivo para que os cidadãos indiquem aspectos negativos e positivos do tema em pauta. Para isso, a plataforma digital seria disponibilizada gratuitamente e, por meio de parcerias público-privadas com o segmento de telefonia móvel, o acesso dos usuários também, de forma que eles pudessem responder a questionários sobre o saneamento, o que indicaria ao governo medidas para tornar o sistema sanitário mais eficiente. Tudo isso com o fito de melhorar a qualidade do setor para que haja mais saúde e menos saúva no Brasil.