No início da Era Moderna, o Renascimento Artístico representou a transição entre a tradição medieval e a modernidade vanguardista. Seu início ocorreu no território da atual Itália, devido à ação do mecenato, a elite local que financiava e gerenciava a produção cultural, impedindo a universalização da arte no período. Com o passar dos anos, entretanto, percebe-se que essa prática foi trazida para o Brasil, uma vez que camadas populares são vítimas da exclusão artística, principalmente no acesso ao cinema. Dessa forma, entender sua perpetuação é debruçar-se em suas causas e consequências.
Mormente, faz-se necessário correlacionar práticas segregacionais com a temática. Na década de 1950, com o advento da consolidação da industrialização brasileira, as cidades passaram a ser o foco econômico, político e cultural. A expansão de shopping centers, chamados de enclaves fortificados urbanos, exemplificam esse processo, visto que concentram lojas, altas transações diárias e cinemas (Melhore a construção dessa ideia). Contudo, muito desses espaços são marcados por atos discriminatórios quanto à entrada, o que impede o acesso universal a esses centros (Como assim? Essa discussão precisa ser mais desenvolvida). Assim, o sistema de organização fechado com muralhas, físicas ou não, concentra as produções cinematográficas na elite e impedem a democratização de seu acesso. (As discussões apresentadas nesse parágrafo precisam ser reelaboradas, uma vez que está superficial a abordagem do tema)
Outrossim, é imprescindível analisar as consequências da não universalização (Essa discussão precisa ser melhor representada) artística. De acordo com o filósofo e matemática René Descartes, o pensamento humano está atrelado à sua existência (É preciso usar aspas para demarcar o pensamento de outrem). Todavia, na contemporaneidade, a dificuldade encontrada no acesso ao cinema brasileiro contrasta paradoxalmente com essa máxima cartesiana, uma vez que a ausência do senso crítico na população está ligada ao desconhecimento cultural. Assim, a alienação se torna uma triste característica popular. Além disso, a restrição à interação entre o espectador e os filmes quebra o princípio básico do entretenimento. Desse modo, democratizar o acesso ao cinema é sinônimo de mudanças. (Discussões confusas. Reelabore as ideias apresentadas)
Torna-se evidente, portanto, que práticas de segregação cultural impedem a universalização de centros cinematográficos (Essa discussão precisa estar evidente no texto). Para sua amenização, cabe ao Ministério da Educação e Cultura, em conjunto com empresas que gerenciam shoppings centers, oferecer cortesias no acesso aos cinemas para alunos da rede pública. Com esse objetivo traçado, é necessário que ofereça incentivos fiscais a essas organizações, contribuindo para a aceitação da medida. Ademais, é dever das escolas deslocarem verbas para passeios culturais, como a ida aos cinemas, por exemplo, desenvolvendo uma mentalidade crítica nos jovens e adolescentes pautada a partir da arte. Somente assim vislumbraremos (Evite ideia de primeira pessoa) um futuro em que renasceremos (Evite ideia de primeira pessoa) da obscuridade da concentração cultural e democratizaremos (Evite ideia de primeira pessoa), enfim, o acesso aos cinemas no Brasil. (Reelabore a proposta de intervenção)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser delimitadas e mais articuladas, respeitando tanto o tema quanto a estrutura do texto. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 50 | Nível 2 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 50 | Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 400 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |