O artigo 5º, da Constituição Federal de 1989, defende o direito pleno de qualquer cidadão. No entanto, percebe-se uma lacuna na garantia desse direito na questão da desigualdade alimentar, o que, além de grave, torna-se um problema inconstitucional. Com efeito, evidencia-se a necessidade de promover melhorias no que tange à questão da fome, que persiste influenciada por condições financeiras instáveis, além de questões políticas.
Em primeiro plano, evidencia-se que o aspecto econômico é um grande responsável pela complexidade do problema. O setor da população que está inserido no contexto da desnutrição, (Sem vírgula) não possui acesso aos alimentos ou a perspectiva de melhoria de vida, segundo Graziano, engenheiro agrônomo e ex-diretor da FAO (Desenvolva a sigla). Por conseguinte, a problemática torna-se cada vez mais intrínseca ao cenário da pobreza. (Articule mais as discussões apresentadas)
Além disso, cabe ressaltar que a insuficiência de leis é um forte empecilho para a resolução do problema. Conforme Aristóteles, a política tem como função preservar o afeto entre os indivíduos de uma sociedade. Contrariamente, no Brasil, a fome não encontra o respaldo político necessário para ser solucionado, o que dificulta a superação desta dificuldade (Reestruture essa ideia). Ademais, a fala (Qual?) do atual presidente Bolsonaro revela o teor do conhecimento do poder Executivo acerca da realidade do país. (Desenvolvimento superficial das discussões)
Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a luta contra a desnutrição no Brasil apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Logo, é necessário que as famílias, em parceria com a liderança dos bairros, exijam do poder público o cumprimento do direito supracitado. Essa exigência deve se dar por meio da produção de ofícios e cartas de reclamação coletivos, com a descrição de relatos de pessoas da comunidade que sofrem com esse problema, a serem entregues nas prefeituras, para que os princípios constitucionais sejam cumpridos. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor. (Reformule a proposta de intervenção)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser mais articuladas, pois isso evitará lacunas e um desenvolvimento superficial. Delimite os argumentos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 600 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |