- Banco de redações


Fome: um retrato da desigualdade social no Brasil

Enviada em: 10/08/2019

Status:

Corrigida
PUBLICIDADE

O Brasil, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), tem a segunda melhor economia do continente americano, tendo a agricultura uma de suas principais bases. O país tem recursos suficientes para alimentar todos os brasileiros, porém, devido a má distribuição de renda e leis de tributação que desfavorecem os mais pobres, a fome ainda é uma realidade. (Desenvolva mais as discussões iniciais)

Segundo o psicólogo norte-americano Abraham Maslow, as demandas fisiológicas em um ser humano são as mais básicas, compreendendo a base de sua “pirâmide de necessidades”. Apesar de uma boa situação econômica e abundância de recursos e terras cultiváveis no país, muitos brasileiros não conseguem suprir estas necessidades básicas devido a fome. Estima-se, segundo a FAO ( Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) (Vírgula) que existe 5,2 milhões de famintos no Brasil. (Abordagem pertinente, porém as ideias precisam ser mais articuladas)

Concomitante a isso, segundo dados do Governo Federal, a maior parte da tributação do país é arrecadada através do imposto indireto, isto é, do preço total dos produtos no mercado. Ao comprar alimentos, tanto o cidadão rico quanto o pobre pagam uma parte em impostos, mas o pobre é mais prejudicado, pois essa taxa acaba sendo uma porcentagem maior do seu salário. Isso agrava os problemas da desigualdade social, que tem a fome como sua maior mazela. (Abordagem superficial do tema)

Há comida o suficiente no país, porém a má distribuição e alta taxa de impostos indiretos contribui para que a fome persista. Diante disso, uma ação eficiente seria o governo legislativo propor leis para que se aumente a arrecadação de impostos diretos e diminuísse a dos indiretos, para que a compra de alimentos seja facilitada. Além disso, os veículos midiáticos poderiam estimular a população a votar em políticos com propostas que atenuariam essa situação, como aumento dos empregos e políticas públicas (como bolsa família, por exemplo). Isso ajudaria a erradicar este problema que infelizmente ainda fere a dignidade de milhões de brasileiros. (Reestruture a proposta de intervenção)
 

Comentários do corretor


Os argumentos precisam ser mais delimitados e mais articulados, pois isso evitará um desenvolvimento superficial. Não deixe de exercitar a sua escrita.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 100 Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 100 Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 100 Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 100 Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 100 Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     500


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200