O Brasil, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), tem a segunda melhor economia do continente americano, tendo a agricultura uma de suas principais bases. O país tem recursos suficientes para alimentar todos os brasileiros, porém, devido a má distribuição de renda e leis de tributação que desfavorecem os mais pobres, a fome ainda é uma realidade. (Desenvolva mais as discussões iniciais)
Segundo o psicólogo norte-americano Abraham Maslow, as demandas fisiológicas em um ser humano são as mais básicas, compreendendo a base de sua “pirâmide de necessidades”. Apesar de uma boa situação econômica e abundância de recursos e terras cultiváveis no país, muitos brasileiros não conseguem suprir estas necessidades básicas devido a fome. Estima-se, segundo a FAO ( Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) (Vírgula) que existe 5,2 milhões de famintos no Brasil. (Abordagem pertinente, porém as ideias precisam ser mais articuladas)
Concomitante a isso, segundo dados do Governo Federal, a maior parte da tributação do país é arrecadada através do imposto indireto, isto é, do preço total dos produtos no mercado. Ao comprar alimentos, tanto o cidadão rico quanto o pobre pagam uma parte em impostos, mas o pobre é mais prejudicado, pois essa taxa acaba sendo uma porcentagem maior do seu salário. Isso agrava os problemas da desigualdade social, que tem a fome como sua maior mazela. (Abordagem superficial do tema)
Há comida o suficiente no país, porém a má distribuição e alta taxa de impostos indiretos contribui para que a fome persista. Diante disso, uma ação eficiente seria o governo legislativo propor leis para que se aumente a arrecadação de impostos diretos e diminuísse a dos indiretos, para que a compra de alimentos seja facilitada. Além disso, os veículos midiáticos poderiam estimular a população a votar em políticos com propostas que atenuariam essa situação, como aumento dos empregos e políticas públicas (como bolsa família, por exemplo). Isso ajudaria a erradicar este problema que infelizmente ainda fere a dignidade de milhões de brasileiros. (Reestruture a proposta de intervenção)
Comentários do corretor
Os argumentos precisam ser mais delimitados e mais articulados, pois isso evitará um desenvolvimento superficial. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 500 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |