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Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os índices de fome e desigualdade social, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que tal ideal iluminista é constatado apenas na teoria, e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela notória desigualdade social do país, seja pela falta de emprego. Nesse sentido, convém analisarmos (Evite ideia de primeira pessoa) as principais consequências de tais posturas negligentes para a sociedade.

É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filosofo grego Aristóteles: "A política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade.". De maneira análoga, é possível perceber que, embora o Brasil tenha saído do mapa da fome no ano de 2014, os índices de fome atuais ainda são notórios. Segundo a Organização das Nações Unidas para alimentação e Agricultura (FAO), em 2017, haviam cerca de 5,2 milhões de Brasileiros passando fome, rompendo com a harmonia proposta por Aristóteles, haja vista que, (Semvírgula) a Constituição Federal garante à sociedade o direito a alimentação, saúde, trabalho e moradia. (Delimite e articule mais as ideias)

Faz-se mister, ainda, salientar a grande desigualdade social como impulsionador do problema. De acordo com o Papa Francisco: "Os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a repressão e os assassinatos, mas também pela existência de extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam as grandes desigualdades.”. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a desigualdade social no Brasil embora tenha decaído ao longo dos anos, ainda se mantém alta, deixando o país na oitava colocação do índice de desigualdade social. A falta de emprego é um dos aliados para que tal índice ainda se mantenha alto, e os efeitos dessa postura são vistos na sociedade por meio da miséria, da favelização e da fome. Logo, é inadmissível que essa parcela da população não desfrute do bem-estar social.

Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para conter o impasse. Destarte, o Governo, a curto prazo, deve investir em ações comunitárias visando a alimentação de pessoas que vivem na extrema pobreza, por meio de campanhas e eventos beneficentes. Já a longo prazo, cabe também ao Governo – fazendo jus às campanhas eleitorais – aumentar a oferta de emprego no país, promovendo um maior desenvolvimento econômico, além de ser o pontapé inicial para tirar várias famílias do gráfico da extrema pobreza. Como já dito pelo pedagogo brasileiro Paulo Freire: "A educação transforma as pessoas, e essas, transformam o mundo". Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir nas escolas, (Sem vírgula) palestras ministradas por psicólogos, (Sem vírgula) que discutam a importância da educação e formação acadêmica para o futuro do indivíduo em meio ao mercado de trabalho, a fim de que futuramente, (Sem vírgula) o gráfico do desemprego e desigualdade social estejam bem menores, garantindo que a população desfrute do bem-estar social. (Reestruture a proposta de intervenção)