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“O homem é fruto do meio em que vive”, afirmava o filósofo ilumininista Jean Jacques Rousseau. Os apenados brasileiros, que em sua maioria já não vinham de bons ambientes antes de sua reclusão, encontram na prisão uma precariedade extrema. A mentalidade de que criminosos são desumanos e “tem que sofrer” na cadeia ainda é muito difundida, o que colabora para que não sejam tomadas providências para reverter a situação. (Articule as ideias apresentadas)
 
Em um experimento realizado na universidade de Stanford pesquisadores simularam uma experiência de confinamento. Voluntários sem antecedentes criminais, após submetidos a tratamentos desumanos, apresentavam comportamento agressivo e desordenado. Os presídios brasileiros apresentam problemas de superlotação, falta de recursos, exposição a doenças, dentre outros. A reclusão, que além de penalizar devia colaborar com a ressocialização do apenado, acaba por deixá-lo em condições psicológicas piores das que ele tinha quando entrou. Não é à toa que há um grande índice de reincidências. (Reestruture os argumentos apresentados para evitar uma abordagem superficial)

Ademais, a mentalidade de que o criminoso “tem que sofrer” é muito difundida em nossa (Evite ideia de primeira pessoa) sociedade. Infelizmente é comum ouvirmos (Evite ideia de primeira pessoa) expressões como “bandido bom é bandido morto”. Não comum entre os brasileiros a disposição para sondar o ambiente social que influenciou um condenado a cometer um crime. As estatísticas apontam: quanto maior o nível de competências como alfabetização, conhecimento, dentre outras qualidades que se podem ser desenvolvidas pela educação, menor a probabilidade do indivíduo praticar comportamento subversivo (Apresente referências). Porém é mais comuns pessoas interessadas em combater a criminalidade aumentando a severidade das penas ao invés da melhora da educação. (As ideias são pertinentes, no entanto precisam ser delimitadas e mais articuladas)

Apenados também são seres humanos. Levando isso em conta, o governo deve usar a verba pública para garantir que os direitos humanos de presidiários sejam respeitados, e que o presídio tenha condições aceitáveis de saúde, higiene, privacidade e respeito. É urgente também que se invista em mais recursos públicos na educação primária, pois a boa educação é fator de proteção contra atos criminosos. A questão sobre a falta de educação e pobreza serem fatores que influenciam indivíduos a cometer crimes tem que ser debatidos na mídia e nas escolas (Vírgula) a fim de combater o atual estigma que existe contra criminosos. (A proposta precisa ser reestruturada)