O projeto de liberação do porte de armas está se tornando um verdadeiro "cabo de guerra". Em uma ponta estão os consideram esse projeto um avanço para a sociedade, pois dá ao cidadão o direito de legítima defesa. Na outra ponta, os que apoiam o desarmamento afirmam que quanto mais armas, maiores as possibilidades de ocorrerem assassinatos.
Hoje a maioria das pessoas andam pelas ruas em alerta, com medo de serem assaltadas, rendidas por bandidos ou expostas a situações de risco a qualquer momento. Nesse cenário, segundo os opositores do desarmamento, o porte de arma torna-se imprescindível, pois garante ao cidadão o direito de se defender e anula as diferenças de força e tamanho entre o atacante e a vítima. Além disso, os defensores do porte de arma apostam que a liberação irá diminuir a criminalidade. Isso porque os criminosos terão receio de a vítima estar armada e reagir ao crime.
Já os defensores do desarmamento afirmam que o porte de arma potencializará as mortes por brigas domésticas, no trânsito e por motivos fúteis. Recentemente circulou na mídia a notícia de um policial militar que estava no bar com seus amigos quando foi surpreendido por dois assaltantes. O militar sacou a arma para se defender, porém foi baleado e veio a óbito. Com base nesse acontecimento (Vírgula) e em tantos outros parecidos com esse, nota-se que o uso de arma para reagir a um crime não é totalmente eficaz. Se até mesmo os policiais treinados morrem reagindo, como o cidadão sem experiência pode estar seguro? (Reestruture as ideias desse parágrafo)
Diante desse contexto, percebe-se que a liberação do porte de arma sozinha será um retrocesso para a sociedade brasileira. Para o país avançar é necessário que essa liberação venha acompanhada de outras medidas, tais como desarmamento dos criminosos, melhorias na formação e no pagamento dos policias, criação de leis mais severas e punição efetiva dos criminosos e, além disso, investimento em projetos educacionais desde as fases mais incipientes com o objetivo de educar melhor as crianças e os adolescentes e tirá-los da rota do crime.
Comentários do corretor
Ótimas ideias, mas algumas precisam ser reestruturadas e mais desenvolvidas. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 700 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |