- Banco de redações

A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe grande inovação e aumento da produção. Concomitantemente a tal fato histórico, cresceu a problemática da imprudência quanto às questões ambientais, haja vista que para que a produção fosse ampliada houve uma extração em massa de recursos naturais e excessiva poluição. Na atualidade, a situação não é diferente: a preservação do meio ambiente ainda é um tema deixado de lado, sobretudo pelas indústrias, que tendem a priorizar somente o lucro. Dessa forma, é válido analisar a maneira como o meio ambiente vem sendo tratado no Brasil e como o descuido com a questão contribui negativamente para desenvolvimento do país.

Em primeira análise, cabe pontuar que o crescimento e a importância do agronegócio no território brasileiro corroboram para agravar o problema. Isso porque, em um prisma estritamente econômico o avanço do setor é positivo, contudo, em uma perspectiva ambiental nota-se que tal fato gera preocupação, tendo em vista os diversos impactos ambientais – desmatamento, geração de resíduos, degradação do solo, perda da biodiversidade etc. – causados pela superexploração da natureza. As consequências de tais impactos podem ser ratificadas, por exemplo, por meio da pesquisa realizada pela ONU – Organização das Nações Unidas – que revela que o desmatamento excessivo diminui a capacidade do solo de absorver as águas da chuvas, aumentando, desse modo, as inundações.

Outrossim, é valido salientar que, (Sem vírgula) ainda é muito comum o desrespeito às leis ambientais, em virtude da fiscalização ineficiente quanto ao cumprimento destas. Como consequência disso, nota-se que dificilmente se pune algum tipo de crime dessa ordem no Brasil e, quando isso ocorre, na maioria dos casos, as punições são brandas, as medidas de reparação exigidas não são colocadas em prática ou não conseguem recuperar a área degradada. Diante desse cenário, perpetuam-se por parte de muitas empresas uma cultura de valorização apenas do lucro, deixando-se de lado a importância do desenvolvimento sustentável, que visa melhorar a preservação do meio ambiente de modo a garantir um futuro melhor para as próximas gerações.

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para atenuar o impasse. Torna-se imperativo que o Estado faça valer as leis ambientais já existentes, fiscalizando (De que maneira?) de forma eficiente e impondo punições mais severas àqueles que as descumprirem. A escola, instituição formadora de caráter, além de promover, junto à ONG’s, palestras com especialistas sobre o tema, com o fito de mostrar às crianças e jovens a importância do assunto, podem também utilizar as aulas de Geografia e Biologia para debater a relação entre economia e meio ambiente. Por fim, cabe aos cidadãos repudiar a degradação da natureza por meio de debates nas mídias sociais capazes de despertar a consciência quanto às questões ambientais.