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Economia doméstica em tempos de crise

Enviada em: 18/11/2015

Status:

Corrigida
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     No decorrer da história, a sociedade se organizou com base em preceitos econômicos, de modo a delinear os títulos de posse e poder. No atual cenário globalizado e neoliberal, essa perspectiva se amplia com a busca do consumismo e, de fato, da satisfação de prazeres, como, por exemplo, em busca da autoimagem. A família, nesse aspecto, é um agente indispensável para a economia, (;) no entanto, muitas vezes, pode sofrer por inadimplência ligada a estratégias capitalistas.

     De início, é evidente que a fase capitalista predominante se baseia no estímulo ao consumo, de modo a movimentar a economia e o lucro. Sendo assim, o poder midiático torna-se indispensável para esse objetivo, através das propagandas publicitárias, ampliando a necessidade de compra pelos indivíduos. Estratégias capitalistas, desse modo, como a facilidade de obtenção de crédito, auxiliam a procura, (;) no entanto, são acompanhadas pelas altas taxas de juros, influenciando o orçamento da família, já que nessa há uma demanda por diferentes necessidades e despesas, como, por exemplo, o desejo de compra pelas próprias crianças, devido, em grande parte, à atuação coercitiva da mídia. Tal cenário é perceptível no Brasil com a ascensão da “classe C”, caracterizada pelo aumento do consumo.

     Apesar disso, sabe-se que muitas consequências, bases da crise econômica, são evidentes. De início, o endividamento é notável, já que, muitas vezes, a renda familiar acaba não sendo suficiente para suprir a demanda consumista. Sendo assim, os juros altos acabam por levar a um gasto maior da família, retirando outras prioridades, como o asseguramento da alimentação, saúde – que envolve despesas com consultas – e momentos de lazer. Essas consequências se ligam à falta de organização e à menor propagação de campanhas educativas que ajudam a regular o orçamento familiar.

     Diante disso, fica notório que a economia doméstica é afetada por preceitos capitalistas que demandam um alto grau de consumo. Por isso, é necessário que o governo atue com concessões econômicas de ajuda a endividados, por meio de empréstimos a juros baixos. Esse órgão deve, em associação com a mídia, divulgar campanhas educativas em meios muito utilizados, como a televisão, de modo a regular o orçamento doméstico, evitando dívidas por meio de economias. ONGs podem realizar mutirões em centros urbanos fortalecendo o objetivo citado. Por fim, a escola deve ensinar para pais e alunos as “armadilhas” do consumo e a não busca plena desse. Só assim, a família se fortalecerá não só pela integração dos membros, mas pela regulação econômica.

Comentários do corretor


Atenção à pontuação.

Bom texto. Aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente, crítica e bem desenvolvida.

Continue exercitando sua escrita.


Competências avaliadas


Item Nota
Adequação ao Tema Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. 2.0
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. 2.0
Adequação ao Gênero Textual Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. 2.0
Adequação à modalidade padrão da língua Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. 1.5
Coesão e Coerência Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. 2.0
NOTA FINAL: 9.5


Saiba como é feito a classificação da notas
0.0 - Ruim 0.5 - Fraco 1.0 - Bom 1.5 - Muito bom 2.0 - Excelente