Com o fim da Segunda Guerra Mundial, houve, principalmente, nos países subdesenvolvidos, uma explosão de consumo, o que se consolidou com a predominância do capitalismo no âmbito geopolítico e econômico. Atualmente, no entanto, a economia dos núcleos familiares brasileiros está relacionada a crises e a uma maior instabilidade, o que é inerente às quedas no crescimento econômico e ao aumento de dívidas da população.
Primeiramente, é importante pontuar que, diante da influência do meio técnico-científico-informacional (assim como proposto por Milton Santos) e do capitalismo, o consumo se tornou algo bastante relacionado à vida da população, o que encontra sentido nos aspectos da Indústria Cultural. Nesse sentido, é perceptível que, nos últimos anos, houve um avanço no poder de consumo da “classe C”, já que a economia doméstica - bastante ressaltada durante, por exemplo, o governo de Médici – é essencial para que a família atenda às suas necessidades básicas e, ainda, em sua maioria, possa desfrutar do lazer e de vários aparatos que o meio globalizado oferece.
Apesar disso, é visível, atualmente, uma ampla instabilidade econômica na sociedade brasileira ou, de forma simplificada, vive-se em tempos de crise. É perceptível que tal conjuntura está relacionada, por exemplo, à facilidade de obtenção de crédito e a altas taxas de juros na compra de um produto, o que leva ao endividamento. Tais aspectos acabam influenciando nos setores energéticos, de tal forma que as famílias precisam de cooperação para economizar nas contas. Além disso, as consequências sociais e biológicas são evidentes, como o aumento do estresse e da ansiedade, o que, de fato, pode levar a um conflito interpessoal.
Dado o exposto, percebe-se que a maioria da população brasileira está passando por um processo de instabilidade econômica, que pode trazer prejuízos. Assim, é necessário que o governo invista em políticas públicas de redução inflacionária e aumento da oferta dos produtos, o que reduziria os preços. Além disso, é necessário que ONGs, em associação midiática, promovam uma consciência populacional, de modo a reduzir o amplo consumismo e desperdício. Esse objetivo deve ser abraçado nas escolas e na família como forma de ensino às crianças. Por fim, o próprio indivíduo, como agente transformador da realidade, deve buscar a economia durante as compras, evitando o aumento de dívidas. Só assim, será possível promover um progresso no rumo das relações econômicas brasileiras.
Comentários do corretor
Bom texto. Aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente, crítica e bem desenvolvida, além de demonstrar domínio da norma padrão escrita. Parabéns!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 10 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |